“Comovido agradeço, do âmago do coração, ao incentivo e ao apoio desta Casa, desde a Mesa Diretora, presidida pelo amigo Roberto Cláudio (PSB), e de meus pares, os representantes do povo do Ceará, que me estimularam a aceitar o honroso cargo”. Ele se disse grato ainda ao governador Cid Gomes e ao vice-governador Domingos Filho pela “confiança” e “consideração”.
O deputado disse que preferiu não tomar sozinho essa decisão. Durante o pronunciamento, que ocupou quatro tempos de 15 minutos do primeiro expediente, ele contou que consultou familiares, amigos e aliados políticos. “Nenhuma decisão pode ser isolada. Toda decisão tem de ser plural e democrática”, defendeu.
“Quando eu estive consultando essas pessoas, elas foram de uma fidelidade que me comoveu, dizendo que escolhesse o que for melhor para mim”, lembrou. Landim falou do prestígio que significaria compor a corte de contas, mas ponderou que sua saída do Parlamento representaria uma perda aos seus parceiros políticos que tem no deputado uma liderança. “Inclusive meu próprio filho, prefeito de Brejo Santo”.
“Certamente é tentador para qualquer homem público integrar um colegiado que goza de tão alto conceito em todo o Estado, pela missão orientadora e fiscalizadora que exerce, defendendo o interesse público”, declarou Landim.
Welington já foi prefeito de Brejo Santo, candidato ao governo do Ceará e como deputado estadual já presidiu a Assembleia, sendo o primeiro presidente a ser reeleito. Sua decisão de permanecer na carreira política em um cargo eletivo foi vista com admiração pelos outros parlamentares.
O deputado Roberto Mesquita (PV) disse que Landim “mostra paixão e amor por essa Casa”. O deputado Carlomano Marques (PMDB) se disse alegre pela permanência do colega. “Vossa excelência tem muito a contribuir ao Estado do Ceará”, afirmou.
Os deputados Moésio Loiola (PSD), Perboyre Diógenes (PSL), Fernando Hugo (PSDB), Eliane Novais (PSB), Júlio César Filho (PTN), Professor Teodoro (PSD), Patrícia Sabóia (PDT), Dedé Teixeira (PT), Heitor Férrer (PDT), Danniel Oliveira (PMDB) e o líder do Governo, deputado Antonio Carlos (PT) também elogiaram a decisão.
Diante da rejeição de Landim, a vaga aberta com a aposentadoria do conselheiro Luís Sérgio Gadelha será ocupada por um técnico, conforme indicação da Assembleia Legislativa. Assumirá o posto o advogado Hélio Parente, servidor de Assembleia. O jurista já foi procurador da Casa.
DA/CG