“Chegou a hora de a presidente Dilma Rousseff falar e agir. Não dá mais para continuar como se não tivesse acontecendo, pois na base, na raiz de tudo, está a expectativa legítima pela PEC 300”, ressaltou. O parlamentar destacou também a necessidade de criação de um fundo complementar, para dar condições aos estados honrarem o pagamento.
Mesmo criticando a postura de alguns policiais, que classificou de “terroristas” e “indisciplinados”, Carlomano defendeu a valorização da categoria. “O policial quer dinheiro, mas também quer dignidade e respeito da sociedade”, disse.
Outro ponto refutado pelo parlamentar é a aposentadoria precoce das patentes mais altas da corporação. Segundo ele, tem mais coronel na reserva do que na ativa. "Estatísticas apontam que 40% dos que estão na ativa vão para a reserva e isso está errado. Não compreendo como um coronel com 45 anos vai para reserva, no vigor da idade, do talento, porque a corporação obriga. Tem muitos capitães e coronéis entrando na justiça para não se aposentar. Existe um descompasso não só nos salários, mas nas estruturas dessas corporações”, observou.
O parlamentar apelou aos deputados para que a mensagem 7.339/12, de autoria do Governo do Estado, que reajusta o salário da categoria seja aprovada, “retirando a ansiedade que está nas mentes dos policiais”.
Em aparte, o deputado Moésio Loiola (PSD) reiterou as críticas ao baixo salário dos policiais. “A saída tem que ser técnica, envolve muita coisa. É hora de quem está acima se posicionar”, avaliou.
O deputado Roberto Mesquita (PV) disse que a PEC 300” despertou nos militares a vontade de se ter um salário digno”.
LS/AT