O deputado Moisés Braz (PT) concorda com a maioria.  Segundo o parlamentar, na situação atual do País, com redução de recursos em diversas áreas, medidas como essas podem agilizar políticas públicas comuns e necessárias para o Nordeste. “Há risco de discordâncias com estados tão diferentes envolvidos nessas parcerias,  mas entendo que as concordâncias são maiores, então, essas parcerias podem plantar muitos benefícios”, frisa.

De acordo com o deputado Soldado Noelio (Pros), todas as tentativas que visam desenvolver a região são válidas. Para ele, esse tipo de parceria traz visibilidade e pode conquistar investimentos para a Região. “A iniciativa privada faz isso. Várias redes de supermercados se unem para comprar mais e vender mais barato. Porque não podemos trazer essa premissa para o serviço público”, comparou.

A deputada Dra. Silvana (PR) também concorda com a maioria e parabeniza os representantes desses consórcios pela “sensibilidade e iniciativa de promover uma nova política”.  Conforme a parlamentar, juntar pautas e somar desejos tornam o Nordeste mais forte. “Pautas como educação e saúde, que é algo que toca todos os estados envolvidos, não devem ficar de fora dessas articulações”, afirma.

Para o cientista político João Paulo Bandeira de Souza, os bons resultados são possíveis, mas, mais do que os resultados, “deve-se valorizar a experiência”. Segundo ele, a política é uma luta coletiva. “Os interesses de todos devem ser costurados uns aos outros, e o diálogo estabelecido. Por mais que os resultados práticos não sejam os esperados, só a experiência de se unir, colaborar em conjunto e dialogar já é um grande passo  no fortalecimento da democracia”, diz.

PE/AT