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Internautas defendem esforço coletivo para proteção do meio ambiente - QR Code Friendly
Quarta, 12 Junho 2019 11:52

Internautas defendem esforço coletivo para proteção do meio ambiente Destaque

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Enquete realizada pelo Portal da Assembleia Legislativa entre os dias 3 e 10 de junho questionou aos internautas se as atitudes individuais são suficientes para preservar o meio ambiente.

A maioria (54.7%) discorda, afirmando que as ações individuais são insuficientes e é preciso esforço coletivo e a implementação de políticas públicas que afirmem o compromisso do Estado com a gestão ambiental.

Outros 45.3% avaliam que ações de cada um contribuem com a proteção ambiental, considerando que a economia de energia e água, separação do lixo reciclável e troca do carro pelo transporte público podem diminuir o impacto negativo sobre o planeta.

O presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento do Semiárido da AL, deputado Acrísio Sena (PT), afirma que toda e qualquer atitude individual em relação à preservação do meio ambiente é válida e importante. O parlamentar salienta que, em todo o mundo, há um movimento de conscientização. Pessoas tentam usar menos veículos poluentes, comprar produtos reciclados, consumir com moderação bens naturais não renováveis. Porém, defende ele, é fundamental que o Estado implemente políticas públicas que auxiliem essa tendência.

"Não adianta, por exemplo, o cidadão separar o lixo orgânico do inorgânico se não há uma rede de recolhimento organizada na cidade. É o Estado que pode estabelecer uma política geral de resíduos sólidos, de incentivo aos investimentos em produção de energias renováveis (éolica e solar, por exemplo). É o Estado que controla como o espaço público é ocupado de forma a não agredir os recursos naturais. Enfim, as duas coisas são igualmente importantes e complementares", observa.

Para o deputado Renato Roseno (Psol), atitudes individuais, por mais importantes que sejam, não são suficientes, como revela a enquete. O parlamentar defende uma alteração profunda do sistema de produção e consumo, sobretudo substituindo a atual matriz energética baseada em combustíveis fósseis. Caso contrário, não será possível superar a gravíssima crise climática.

“Estamos vivendo os resultados da verdadeira irresponsabilidade humana dos últimos dois séculos com a natureza. Vencer a crise ambiental é nosso maior desafio planetário e, para tanto, vai ser necessária uma verdadeira revolução socioambiental que deve começar agora”, pontua.

De acordo com a deputada Érika Amorim (PSD), o resultado reflete o pensamento de que atitudes individuais podem, sim, gerar menos impacto ambiental. “Contudo, a maioria dos internautas sabe que o comportamento e a consciência coletiva são frutos e, da mesma forma, norteiam as ações do poder público na gestão ambiental."

Na avaliação do deputado Nelinho (PSDB), a questão ambiental precisa ser um trabalho em conjunto. "O Estado precisa fazer sua parte na implementação de políticas públicas de defesa e preservação ambiental, mas a sociedade também precisa participar desse debate, colaborar com sugestões e contribuir com ações. São inúmeros os desafios que precisam da conscientização e esforço contínuo de todos", assinala.

O deputado Jeová Mota (PDT), por sua vez, diz que é preciso unir atitudes individuais a políticas públicas efetivas. O direito ao meio ambiente está previsto na Constituição como um direito humano, necessário à qualidade de vida e à dignidade do cidadão. “Nesse sentido, devemos preservar a natureza e seus recursos, para garantir nossa subsistência e o futuro das próximas gerações”, acrescenta.

A bióloga, engenheira ambiental e sanitarista Simone Preuss considera ambas as percepções corretas. No entanto, afirma ser relevante considerar que “um grupo pequeno de pessoas que age em prol da preservação do meio ambiente, quando inicia uma ação em conjunto, pode causar um impacto muito significativo, motivando outros a participar e agir da mesma forma”.

Entre as ações voltadas para a preservação ambiental e a qualidade de vida das pessoas, ela menciona os grupos que trabalham com alimentos orgânicos, em Fortaleza. “A maioria iniciou com poucas pessoas que motivaram outros a colaborar de maneira voluntária”, pondera.

“Podemos citar ainda grupos que fazem o plantio de árvores ciliares, grupos que abordam a importância do veganismo para o meio ambiente e a ética ou grupos que estão fazendo a limpeza das praias e atividades de consciência sobre a importância de reduzir o uso do plástico e separar os resíduos recicláveis, assim como fazer a compostagem dos resíduos orgânicos."

LS/AT
 

Informações adicionais

  • Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
  • E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
  • Twitter: @Assembleia_CE
Lido 1820 vezes Última modificação em Quarta, 12 Junho 2019 18:25

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