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Internautas defendem políticas públicas para ampliar atendimento a autistas - QR Code Friendly
Segunda, 08 Abril 2019 16:32

Internautas defendem políticas públicas para ampliar atendimento a autistas

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A enquete do portal da Assembleia Legislativa perguntou aos internautas, durante a semana de 01 a 08 de abril, como melhorar a qualidade de vida das pessoas portadoras do transtorno do espectro autista (TEA). Para a maioria dos participantes (80%), são necessárias políticas públicas que ampliem o atendimento aos autistas e cuidadores, além de investimentos em pesquisa.

Outros 20% apontam a necessidade de campanhas que ajudem a combater o preconceito e da conscientização da sociedade sobre a forma de lidar com os portadores de TEA.

A presidente da Comissão de Infância e Adolescência da AL, deputada Érika Amorim (PSD), concorda com a maioria dos internautas, mas ressalta que as duas opções são complementares e contribuem para a melhoria da qualidade de vida dos portadores da doença.

Para a parlamentar, a conscientização e sensibilização das famílias de outras crianças podem ser fundamentais para a adaptação de crianças portadoras de autismo em espaços públicos, como escolas. “Muitas famílias, por não entenderem, acham que a criança autista pode atrapalhar e até comprometer o aprendizado de seus filhos. É preciso quebrar essa visão, pois a ideia é a inclusão, algo que favorece todos, e não apenas o autista”, considera.

A deputada lembra ainda que já existem programas aprovados, mas não implementados. Érika Amorim diz que é preciso garantir essa implementação, assim como capacitar profissionais que atendam essa demanda e agilizar a liberação dos diagnósticos.

“Muitas famílias demoram a ser contempladas por essas políticas porque os diagnósticos demoram a sair. A falta de profissionais na rede pública contribui para esse atraso, então temos que ter tudo isso funcionando de forma conjunta”, afirma.

A deputada Augusta Brito (PCdoB) também concorda que as opções da enquete se complementam. Ela frisa que é de grande importância conscientizar a sociedade, “pois só costumamos pensar no assunto quando temos algum familiar ou amigo portador do transtorno”.

A parlamentar também destaca a necessidade de divulgar ações e direitos já garantidos, pois esses, muitas vezes, dificilmente saem do papel. “Precisamos de uma inclusão real, fazendo com que as ações cheguem às pessoas por meio de um diagnóstico antecipado”, alerta.

O médico clínico geral Felipe Nery concorda com a maioria dos internautas, enfatizando que políticas públicas que ampliem o atendimento aos portadores de autismo são de grande importância. “Precisamos trabalhar para promover espaços dedicados às pessoas portadoras de autismo, onde multiprofissionais possam atender não apenas os autistas, mas também prestar apoio, atendimento e informação aos familiares”, salienta.

PE/AT

Informações adicionais

  • Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
  • E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
  • Twitter: @Assembleia_CE
Lido 1724 vezes Última modificação em Terça, 09 Abril 2019 08:47

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