O músico iniciou a carreira como baterista, tocando em bailes da zona norte do Rio de Janeiro. Aos 16 anos, começou a tocar contrabaixo. Ele é sobrinho do contrabaixista Luizão Maia e primo do baixista Zé Luiz Maia.
O compositor acompanhou shows e gravações de artistas como Ivan Lins, Luiz Melodia e Márcio Montarroyos. Fez parte de vários grupos de música instrumental, como Garage, Varanda, Pulsar e Banda Black Rio. Atuou também em shows e gravações com Milton Nascimento, Jorge Benjor, Lulu Santos, Caetano Veloso, Gal Costa, Djavan e Gilberto Gil. Em 1985, passou a integrar o grupo instrumental Cama de Gato e fundou a banda pop Egotrip.
Arthur Maia participou ainda de discos e shows de artistas internacionais, como Ernie Watts, Sheila E., Pat Metheny, Carlos Santana, George Benson e Plácido Domingo. Em 1990, lançou o primeiro disco solo nos mercados brasileiro e europeu, com o título “Maia”. Dois anos depois, conquistou o Prêmio Sharp de Música na categoria Revelação Instrumental.
Em 1996, lançou o CD “Arthur Maia”. Nesse mesmo ano, apresentou-se no Canecão, no Rio de Janeiro, na Europa, Estados Unidos e Japão. Ainda em 1996, participou do Festival Brasil na casa de espetáculos Town Hall, em Nova York. O terceiro disco solo, “Planeta Música”, com participação de Dennis Chamberts e Mike Stern, é de 2000.
Em fevereiro de 2005, Arthur se apresentou na casa noturna Mistura Fina, no Rio de Janeiro, com show em homenagem ao tio, o baixista Luizão Maia, morto em janeiro do mesmo ano. O espetáculo contou com a participação da cantora Leny Andrade. O artista morreu vitima de enfarto fulminante em 15 de dezembro de 2018.
Com produção de Fátima Abreu e Ronaldo César e apresentação de Narcélio Limaverde, o Brasilidade vai ao ar aos domingos, às 18h, com reprise nas terças-feiras, às 23h.
LV/LF