O projeto existe há mais de 10 anos e conta com acervo de 190 itens, que podem ser adquiridos a preços que variam de R$ 5 a R$ 250. Entre os produtos expostos estão jogos de tabuleiro feitos a partir de tampas de impressoras e um velho monitor com ímãs de HD ganha a função de um porta-chaves. “Tudo que tem defeito ou não tem mais utilidade a gente transforma em algo belo”, resume o artista. Além de produzir as esculturas, Lima realiza palestras e oficinas com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da sustentabilidade para o planeta.

Uma das peças que mais chama a atenção é o robô que reproduz, por meio de aplicativo de celular, falas e músicas. O brinquedo é feito com capas de disjuntores, doadas por empresas de produtos eletrônicos e por instituições de ensino. “Formamos esse robô com dobradiças de notebooks. Ele articula os joelhos, a cintura, as mãos, braços e cabeça, formada por um rádio Bluetooth, que atende comandos de voz do celular”, descreve.

LS/RM