Você está aqui: Início Últimas Notícias Deputados apontam expectativas e desafios para novo presidente do Brasil
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Zezinho Albuquerque (PDT), ressalta como prioridades para a futura gestão o desenvolvimento de ações estratégicas na segurança pública e na distribuição de recursos financeiros para os municípios. O parlamentar também destaca a necessidade do diálogo entre o Governo do presidente eleito e os poderes Legislativo e Judiciário.
“No Brasil, há os três poderes funcionando perfeitamente. Com toda a crise que tivemos nos quatro anos que passaram, o Brasil funcionou perfeitamente. Qualquer presidente que tenha sido eleito, como foi o Bolsonaro, vai precisar do Congresso, do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais de Justiça e de todos para poder governar. O Brasil é uma democracia, então não há o que temer”, afirma Zezinho Albuquerque.
O deputado Heitor Férrer (SD) diz que a eleição de Jair Bolsonaro representa para a sociedade brasileira uma esperança no combate à violência, tendo em vista o firme discurso que o capitão manteve durante a campanha eleitoral.
Para o parlamentar do Solidariedade, o futuro Governo precisa iniciar os trabalhos de transição para estabelecer as ações prioritárias para o Brasil. “O presidente eleito tem agora a obrigação de sentar-se com seus assessores para fazer o processo de transição ‒ que o governante de plantão já se dispôs a fazer ‒ e pegar os dados consolidados do País, para planejar como será seu primeiro ano de governo”, assinala.
A oração feita por Jair Bolsonaro após a confirmação do resultado entusiasmou a deputada Dra. Silvana (PR), que afirmou ter uma expectativa muito positiva com o novo Governo. “Historicamente, foi o primeiro presidente que, assim que soube do resultado, fez uma oração de gratidão a Deus. Entendo que essa porta que Deus tem aberto para a limpeza do nosso País tinha que começar, sim, pela Bíblia. Isso me torna muito feliz”, destaca.
A parlamentar defende como ações prioritárias o aprimoramento da segurança pública e a "moralização das escolas". “O meu alvo é que ele venha moralizar o vexame que vem se tornando a escola pública e a tentativa famigerada dessa ideologia maldita. Também acredito que a segurança pública vai ter um 'up' com alguém que tem uma vida voltada para o serviço militar”, afirma.
Para Renato Roseno (Psol), Bolsonaro e nomes já confirmados para a futura equipe de ministros reproduzem valores conservadores e não representam a população. “Na equipe ministerial desse novo Governo estão nomes como Onyx Lorenzoni e Paulo Guedes, que estão aliados com o que há de mais tradicional na política. Paulo Guedes, em especial, está comprometido com os interesses do capital financeiro, e não representa os interesses da população”, pontua.
Conforme Roseno, o próximo Governo será “marcadamente autoritário” e, por isso, ele fará oposição. “Nesse cenário, nossa atuação é de comprometimento com a defesa dos interesses da população e com a defesa da democracia e da liberdade”, enfatiza.
O deputado Sérgio Aguiar (PDT) almeja que a relação do Governo Bolsonaro com os estados nordestinos não seja prejudicada e que o presidente eleito guie as ações com base na Constituição Federal. “Espero que ele não faça nenhuma perseguição política com os estados nordestinos, que deram um revés eleitoral a ele. Quero crer que o amadurecimento será oportuno, nessa hora em que o Brasil precisa de todos os brasileiros sendo tratados igualmente”, afirma.
Aguiar espera que o autoritarismo e a perseguição às minorias sejam posturas que fiquem de fora do próximo Governo e que o presidente respeite a democracia. “Acima de tudo, o presidente deverá tentar um novo crescimento econômico, com geração de emprego e renda, dando uma tranquilidade maior para a população, no que diz respeito à democracia vinda das urnas”, observa.
LM/RM
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