Lançado no fim de fevereiro, a iniciativa já conta com adesão de 11 universidades e faculdades cearenses. A proposta é que os pesquisadores levem a temática da prevenção de homicídios de jovens para as atividades acadêmicas, como projetos de pesquisa e extensão, seminários, aulas temáticas e estágios. “Também precisamos fortalecer ações da sociedade civil que já existem”, destaca a professora Ângela Pinheiro, do Núcleo Cearense de Estudos e Pesquisa sobre a Criança (Nucepec/UFC).

Mais de 30 laboratórios, grupos de pesquisa e projetos de extensão assinaram uma nota de repúdio à violência cotidiana vivenciada no Estado. O Comitê Cearense pela Prevenção de Homicídios na Adolescência tem participado da mobilização, por meio da disponibilização de dados sobre a violência letal no Estado e distribuição de material sobre o tema.

O relator do CCPHA, Renato Roseno, defende que o grupo dispute a narrativa sobre a violência letal, desnaturalizando esses homicídios. A professora Ângela Pinheiro complementa que a ideia é tornar cotidiana a reflexão sobre o elevado número de mortes no Estado e propor ações de prevenção de violência no espaço universitário.

Estão integrando a mobilização professores da Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Estadual do Ceará (Uece), Universidade de Fortaleza (Unifor), Centro Universitário Devry Fanor (UniFanor), Centro Universitário 7 de Setembro (Uni7), Centro Universitário Christus (UniChristus), Instituto Federal do Ceará (IFCE), Faculdade de Tecnologia Intensiva (Fateci), Centro Universitário Estácio do Ceará, Universidade Regional do Cariri (Urca) e Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab).

PRÓXIMA AGENDA

No dia 23 de março, a frente de mobilização realizará o seminário “Cada Vida Importa: a universidade na prevenção e enfrentamento da violência no Ceará”, sediado no Auditório da Biblioteca da Universidade de Fortaleza, a partir das 8h30. O evento é aberto ao público.

Da Redação/Com assessoria