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Maioria dos internautas reconhece comportamento racista - QR Code Friendly
Segunda, 27 Novembro 2017 12:56

Maioria dos internautas reconhece comportamento racista

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Enquete realizada pelo Portal da Assembleia Legislativa entre os dias 20 e 27 de novembro lembrou o Dia da Consciência Negra no País e perguntou aos internautas se eles percebem quando têm um comportamento racista.

A maioria (73.1%) afirma que percebe, alegando que sempre tenta melhorar, buscando ainda gerar uma autocrítica nas pessoas ao redor. Outros 26.9% negam atitudes racistas.

“No Brasil, persiste um cenário em que o preconceito racial ainda existe, em diversos níveis, e o que é mais grave, o preconceito social”, afirma deputado Heitor Férrer (PSB), ao observar os resultados da enquete da Assembleia.

Para a deputada Rachel Marques (PT), naturalmente, as pessoas têm um comportamento racista, porém, é preciso “melhorar sempre, buscando gerar uma autocrítica e reconhecendo que o racismo precisa ser combatido a todo instante na sociedade brasileira”.

O deputado Moisés Braz (PT) afirma que comportamentos racistas estão presentes no dia a dia. Para o parlamentar, as pessoas precisam ser alertadas para o mal que uma aparente brincadeira ou comentário preconceituoso podem causar. “Somente assim poderemos evoluir enquanto civilização”, acrescenta. 

O deputado David Durand (PRB) lamenta que o racismo ainda continue sendo um grave problema na sociedade. “É preciso que todos aprendam a lidar e conviver uns com os outros em paz e harmonia, independente de raça, cor, religião, pensamento ou qualquer outra forma de diferença”, pontua. 

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará, Deodato Ramalho, observa que o resultado da enquete mostra que o racismo ainda é bastante presente no nosso cotidiano. “Não apenas de maneira velada, mas explicita e de várias  formas. São atitudes, piadas de mau gosto, estigmas que devem ser combatidos”, diz.

Na avaliação dele, a discriminação aparece em varias áreas, como no âmbito educacional e profissional, nas quais não se veem as mesmas oportunidades e salários para os negros. “Isso também reflete na criminalização dos negros, pois a maior parte da população carcerária é de jovens negros”, assinala.

LS/AT

Informações adicionais

  • Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
  • E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
  • Twitter: @Assembleia_CE
Lido 1547 vezes Última modificação em Segunda, 27 Novembro 2017 14:35

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