A construção do Pacto pela Memória e a 60ª Caravana da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, que será realizada nos dias 3 e 4 de agosto no Ceará, foram debatidos durante a oficina.
Segundo a presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania, Eliane Novais (PSB), a criação de uma Comissão da Verdade na Assembleia Legislativa é a principal entre as 33 ações. “Nós fizemos o encaminhamento à Mesa Diretora e o presidente, deputado Roberto Cláudio (PSB), está sensível.” E acrescentou: “Temos um trabalho grande pela frente. Precisamos fazer uma leitura do nosso passado para fazer isso”, ressaltou a parlamentar socialista.
Para a presidente do instituto Frei Tito de Alencar, Lúcia Alencar, a tortura é uma prática que ainda perdura no Brasil, por nunca ter havido o que chamou de “justiça de transição”. “É uma herança de todo nosso processo histórico, desde quando os índios foram expulsos de suas terras e de quando os negros deixaram a escravidão, mas ficaram descalços pelas ruas”, disse.S
Silvio Mota, coordenador do Comitê pelo Direito à Memória, à Verdade e à Justiça do Ceará, sugeriu que todos os candidatos a prefeitura de Fortaleza assinem o Pacto pela Memória, como forma de se comprometer com as definições do documento.
DA/AT