Sem o padre, impera o profano
Clima de guerra no PP do Ceará. O deputado federal Adail Carneiro trabalha para tomar o comando estadual do partido, até então sob a batuta do atual secretário da Regional VI de Fortaleza, Antonio José Albuquerque. Enquanto o PP local era presidido pelo padre José Linhares, Adail mantinha-se quieto. Com a saída do religioso e a posse de Antonio José, o deputado federal resolveu agir para comandar o partido que tem a segunda maior bancada na base de apoio ao governador Camilo Santana (PT) na Assembleia Legislativa do Ceará. Adail esquece algumas coisas e não se acautela ao partir pra guerra.
O Padre reza por uma cartilha antiga, chamada Bíblia, onde há o olho por olho, dente por dente, mas há também o perdão. O Padre, enquanto político, divide sentimentos de político e de religiosidade que abençoa e até dá a extrema unção a desafetos. O outro lado, não. Tem Deus, a gente sabe, mas na hora agá, pede-se a Deus pra fechar os olhos por um tiquim de tempo. Dizem que Adail é homem – dizem – de mais de 600 carros alugados ao Governo do Estado, à Prefeitura e à Câmara de Fortaleza, além da Assembleia. Não sei, nunca vi um contrato, até porque não fui caçar borboleta, mas como diz o Didi Mocó, quando o povo fala, ou foi, ou é, ou tá pra ser. A turma com quem Adail comprou a briga não perdoa, é tudo Rambo; mata. E não adianta Adail dizer que vai se juntar a eles que não cola. Esse negócio de colou Morais? Se não colou não cola mais, já era. Adail cometeu o grave pecado da profanação. Foi o padre Zé passar a presidência do PP no Ceará e Adail foi à sacristia e tá querendo virar papa hóstia. Aí lembro da história passada na sacristia onde o padre ao flagrar o ato, afirmou pro sacristão… Morreu Maria Preá.
Do gabinete do Heitor Destaco da nota do Heitor Férrer pra chamar atenção da população do Ceará: “Atualmente, dos 27 estados brasileiros, 23 têm apenas uma única Corte de Contas. Somente o Ceará e mais três estados têm o luxo de ter TCE e TCM. É inegável que a extinção de um proporcionará uma economia de alguns milhões de reais para o Tesouro Estadual. Isso pode ser claramente sentido durante o breve período em que a corte ficou extinta, com uma economia de mais de R$ 20 milhões no orçamento do Estado para 2017. Os recursos gastos para custear um ano de TCM podem manter um hospital regional, como o de Quixeramobim”. Heitorzinho está com “xicungunha”.