Você está aqui: Início Últimas Notícias Brasilidade apresenta sucessos do grupo Titulares do Ritmo integrado por cegos
Formado em 1941, os futuros componentes se conheceram no Instituto São Rafael em Belo Horizonte – que atende a pessoas com deficiência visual –, onde cursavam o ginásio. Ficaram famosos pelas harmonizações e vocalizações requintadas que elaboravam.
A estreia foi na rádio Inconfidência, de Belo Horizonte, interpretando o samba de Pedro Caetano, “Como Se Faz Uma Cuíca”. Em 1948, estrearam com sucesso na rádio Gazeta de São Paulo. Logo depois, na rádio Bandeirantes, também de São Paulo.
Em 1950, o grupo assinou contrato com a gravadora Odeon e lançou o primeiro disco interpretando o bolero “Lianto de Luna”, de J. Gutierrez e Roberto Corte Real, e o samba “Nega Distinta Taí”, de Francisco Nepomuceno (Chico), líder do grupo.
No mesmo ano, gravaram a marcha “Chiquita”, de Chico e Baiano, e o samba “Não Põe a Mão”, de Mutt, Arnô Canegal e Buci Moreira, primeiro grande sucesso do grupo.
Em 1951, gravaram os baiões “Pacá Parou”, de Victor Simon e David Raw, e “Pede Pra Seis”, de Hanibal Cruz e Evaldo Rui, além dos sambas-canção “Falta Você” e “Nunca”, de Chico. Em 1952, transferiram-se para a gravadora RCA Victor e lançaram a canção “Lejanias”, de Hermínio Gimenez e arranjo de Baiano, e o samba “Zefinha”, de Aristeu Queiroz.
Em 1952, gravaram o samba “Por que não voltar?”, de Sílvio Mazzucca; o bolero “Foste Embora”, de Geraldo Oliveira; a marcha “Bem ou Mal”, de Raguinho e José Sacomani; e o fox “Por Tua Causa”, de Wilkinson, com versão de Ariovaldo Pires.
Para o Carnaval do ano seguinte, o grupo lançou a marcha “Lulu”, de Jorge Roy e Orlando Monello.
Com produção de Fátima Abreu e Ronaldo César e apresentação de Narcélio Limaverde, o Brasilidade vai ao ar aos domingos, às 18h. A reprise acontece às terças-feiras, às 23h.
BD/AP