O deputado Dr. Santana (PT) chama atenção para o desemprego crescente na região do Cariri, especificamente em Juazeiro do Norte. Segundo ele, as muitas demissões que vêm ocorrendo na cidade denunciam a crise econômica e elevam o desemprego. “Setores produtivos prósperos de Juazeiro começam a apresentar seguidamente uma diminuição dos postos de serviços”, denunciou.   Dr. Santana disse que os setores mais atingidos pela crise são comércio, calçados e construção civil. Conforme dados do Sindicato dos Comerciário, o setor responsável por 66% dos empregos gerados em Juazeiro registra, desde 2016, 300 demissões por mês, em média. “Lojas fechadas no centro histórico de Juazeiro, na área mais nobre da cidade, fazem com que as pessoas fiquem desmotivadas”, citou.   O parlamentar atribui a quadro crítico em parte à crise financeira nacional, que resultou na redução do Produto Interno Bruto (PIB) de 3,6%, em 2016, e na perda de 1,3 milhão postos de trabalho. Já em janeiro (2017), esse número chegou a algo em torno de 40 mil. Segundo ele, há uma perspectiva de que, para que este ano, “o mundo perca cerca de 3,6 milhões de novos postos de trabalho e, destes, um terço seria no Brasil, que está sendo um dos centros dessa crise que é internacional”. O petista destacou a necessidade de se discutir a situação e propor alternativas para solucionar o problema. “Nós vamos pedir uma audiência pública para discutir de forma específica no Cariri e como pode atuar o Governo do Estado para ser um catalisador das forças para superar essas dificuldades.” O deputados Ely Aguiar (PSDC) reforçou que o Cariri enfrenta essa crise acentuada, mas ressaltou que “é efeito de 12 anos de desgoverno do PT, de Lula, Dilma e Temer, esse triunvirato que levou o País à bancarrota”.   Capitalismo O deputado Carlos Felipe (PCdoB) disse que quem quebrou o mundo foi o capitalismo sem controle, defendendo que o Estado precisa ser forte. “Ao longo dos anos esse capitalismo selvagem, sem controle do Estado, que compra deputado para fazer lobby. Essa forma é que cada vez mais vai tirando do trabalhador a capacidade de comprar e, com isso, impedindo de comprar de quem produz. A tendência é a concentração de renda”, observou.