A audiência atende requerimento da deputada Rachel Marques (PT), que considera fundamental a discussão sobre o tema para alcançar igualdade de direitos e oportunidades para todos.
A parlamentar esclarece que a dislexia é um transtorno na área da leitura, escrita e soletração, podendo acompanhar outras dificuldades, como a distinção entre esquerda e direita, percepção de dimensões, realização de operações aritméticas e o funcionamento da memória de curta duração. Segundo a deputada, de 5% a 17% da população mundial é disléxica.
Ainda conforme Rachel Marques, o problema costuma ser identificado nas salas de aula durante a alfabetização, sendo responsável por uma defasagem inicial de aprendizado. Apesar de não existir cura para a dislexia, há atividades voltadas para permitir que as crianças possam desenvolver as atividades normalmente.
Rachel Marques lembra ainda que as regras para atendimento diferenciado de candidatos deficientes no Exame nacional do Ensino Médio (Enem) têm-se aprimorado. “Pela primeira vez, as regras do exame orientam estudantes com dislexia, hiperativos e autistas, por exemplo, a pedir ajuda especial dos organizadores do exame”, ressalta.
CF/GS