Você está aqui: Início Últimas Notícias Audiência discute ações de combate ao Aedes aegypti pelas universidades
O presidente da Frente, deputado Carlos Matos (PSDB), destacou como encaminhamento a formação de um núcleo de integração entre as universidades, em que será possível organizar atividades de ação, dentre elas a participação na Expozika, prevista para o mês de agosto.
Além disso, ele ressaltou a formação de um “batalhão de jovens”, por meio de grupos de discentes das universidades, que ficarão responsáveis por criar soluções. Outra ação será a elaboração de uma carta às câmeras municiais, com informações técnicas disponibilizadas pelos acadêmicos.
O combate ao mosquito pela Frente é realizado a partir de quatro eixos de ação: mobilização social, comunicação, avaliação das políticas públicas, saneamento e ações estruturantes. “Quando vemos a zika, a chikungunya e a possibilidade de surgirem outras doenças, entendemos que as universidades não podem tirar isso da sua agenda de pesquisas. Nós queremos discutir sobre o nível de soluções”, afirmou Carlos Matos.
Para o relator da Frente, deputado Leonardo Pinheiro (PP), a integração das diferentes instituições é de fundamental importância para o sucesso das ações. “Um dos objetivos maior da Frente Parlamentar foi alcançada, que é o de engajar a sociedade civil, as instituições e, principalmente, os prefeitos”, disse.
A pró-reitora de extensão da Universidade Federal do Ceará (UFC), Márcia Machado, listou uma série de atividades realizadas pela instituição, dentre elas a criação do site http://www.aedes.ufc.br/. No endereço, é possível agendar palestras sobre o tema, além de obter as mais diversas informações, como o download de 54 teses e dissertações copiladas sobre o assunto. Além disso, o UFC Virtual tem elaborado aplicativos e jogos educativos sobre o tema, enquanto um grupo de discentes da robótica tem realizado pesquisas no intuito de criarem peixes betta para o combate às larvas do mosquito.
“Na UFC, assumimos a responsabilidade e o compromisso de engajar a comunidade acadêmica, composta por cerca de 50 mil pessoas, por meio da criação de um comitê”, contou Márcia, destacando a relação de profissionais de diferentes áreas.
A representante da Universidade Estadual do Ceará (Uece), Gláucia Lima, também apresentou as ações realizadas pela universidade, que se organizou por meio de um comitê, que conta com a efetiva participação dos estudantes de graduação na relação com a comunidade do entorno dos campi.
Também participaram da audiência Eneas Romero, do Ministério Público; Virgínia Justa, assessora técnica do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Ceará (Cosems/CE); Cybele Praciano, assessora da presidência da Companhia de Água e Esgoto do Estado do Ceará (Cagece); Antônio Lima, do curso de Medicina da Universidade de Fortaleza (Unifor); Valmir Vilar de Carvalho, da Universidade do Parlamento Cearense (Unipace); Márcia de Paula, da Associação dos Municípios do Estado Ceará (Aprece); e Jocileide Sales, do Centro Universitário Christus (Unichristus).
Além da reunião desta terça-feira, já foram realizadas outras audiências da Frente, com a mais recente tendo debatido as ações estratégicas de comunicação. Ainda estão previstas audiências em quatros regiões do Estado.
GR/AP