Na ocasião, o representante do Sindicato dos Fazendários do Ceará (Sintaf), Lucio Maia, entregou um estudo com a análise das finanças públicas do Ceará. O documento mostra que é possível incrementar a arrecadação do Estado, aumentando tributos para que, com isso, a capacidade arrecadatória seja também aumentada. “Os pontos previstos são revisão da carga tributaria, cobrança de dívida ativa, revisão de benefícios e revisão de margem de lucros. Esse documento não foi ainda contestado pelo Governo provando que o reajuste salarial é possível”, disse.

Durante a reunião, os profissionais ressaltaram também que vão realizar uma plenária na terça-feira (01/03), para debater a possibilidade de deflagrar uma greve geral dos servidores do Estado. “Se o governador não aceitar se reunir com os servidores, ele vai ter que negociar com trabalhadores em greve”, ressaltou Lúcio. Além do reajuste, as categorias pedem realização de concurso público e implantação de promoções.

Participaram da reunião os deputados Carlos Matos (PSDB), Elmano Freitas (PT), Renato Roseno (Psol), Capitão Wagner (PR), além do Sindicato dos Fazendários, Sindicato dos Profissionais da Saúde (Sindsaúde), Sindicato dos Docentes da Universidade Estadual do Ceará (Sinduece), Movimento em Defesa dos Trabalhadores da Maternidade Escola (MDTS), Sindicato dos Trabalhadores na Área de Trânsito (Sindetran), Sindicato dos Odontologistas (Sindiodonto), Sindicato dos Enfermeiros e de órgãos ligados aos agropecuaristas, Universidade Estadual Vale do Acaraú e Universidade Regional do Cariri.  
GM/CG