O deputado Renato Roseno (Psol) explicou, ontem, no plenário da Assembleia Legislativa, os boatos que surgiram em redes sociais acusando o parlamentar de ter enviado sua assessoria para defender um suspeito de assassinato de policial militar. Roseno negou as acusações. “Há uma arquitetura em torno da infâmia para nos destruir. Mas não vão conseguir isso”, desabafou.   O parlamentar afirmou que, no momento em que estava em plenário, cobrando apuração dos assassinatos, e se solidarizando com as vítimas, falaram que ele estaria no comando da PM, promovendo a defesa do acusado. “A quem interessa a mentira? Não podemos permitir prosperar a infâmia, a injustiça e a mentira. A quem interessa assassinato de minha reputação? Não interessa a nenhum de nós deputados”, acrescentou.   O deputado essaltou que está sempre ao lado dos trabalhadores e trabalhadoras que promovem a segurança pública. “Todos os acusados têm direito a defesa, mas tentaram criminalizar a minha ação parlamentar, dizendo que ofereci defesa técnica ao homicida, o que não ocorreu. Quem está fazendo esta defesa é a Defensoria Pública”, assinalou.   Roseno revelou que após o início dos boatos, sua vida “virou um inferno”. Para ele, ter de se defender de uma infâmia é muito ruim. “Meu mandato é claro e transparente. Todos de minha família foram atravessados por esses ataques”.   O parlamentar do Psol disse que recebeu vários apoios de organizações da sociedade e parlamentares. “A infâmia não é só contra mim. É contra a luta pela sociedade democrática do direito. A civilidade está sendo vítima da violência, observou.