Para a deputada Dra. Silvana (PMDB), o material escolar poderia ter um preço padrão. “O Governo deveria pressionar as escolas a adotar uma tabela de preço e fiscalizar para saber se o mercado está vendendo com o valor apropriado”, ressalta.
A parlamentar salienta que a variação de preço do material escolar é grande e prejudica os consumidores. “Uma borracha chega a uma diferença de preço de até 170%, dependendo do local. Isso é um absurdo. Se houvesse um preço padrão, principalmente para os livros, os pais não iriam sofrer tanto na hora de comprar o material”, afirma.
O deputado Walter Cavalcante (PMDB) destaca que a Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa deverá fazer uma audiência pública para tratar dessa questão e da imposição, por parte das escolas, de comprar os livros na própria instituição. “Alguns colégios têm livros próprios o que obriga os pais a comprarem o material, com preços altíssimos, na livraria da escola. Isso deveria ser proibido”, assinala.
Para o parlamentar, que é membro da Comissão de Defesa do Consumidor, o aumento do material escolar esse ano foi acima da inflação. “As escolas já lucram muito. É preciso tomar providências para que o aumento não seja tão grande”, diz.
Já o deputado Naumi Amorim (PSL) ressalta que o preço do material escolar está dentro do esperado. “Todo início de ano tem reajuste de salário e de preços dos produtos. É normal que o material tenha aumentado e esse aumento, está dentro do esperado”, observa.
GM/AT