Você está aqui: Início Últimas Notícias Pesquisador da pílula do câncer participa nesta quarta de audiência na AL
“A Câmara Federal e o Senado abriram espaço para o debate sobre o tema e a Assembleia do Ceará deve participar dessa discussão para saber quais os benefícios e riscos dessa substância", disse o deputado Odilon Aguiar (Pros), autor do requerimento para a audiência.
A pesquisa sobre a fosfoetanolamina foi autorizada pelo Governo Federal, mas seu uso ainda não foi liberado pela Agência Nacional de Saúde. Com esse impasse, segundo o deputado, vários pacientes com câncer entraram com de liminares judiciais para usar as cápsulas. Integrante do grupo detentor da patente da substância, Meneguelo disse, em diversas reportagens, que muitos oncologistas têm conhecimento da substância, mas há resistência quanto aos estudos realizados porque eles não são focados nas proteínas, como a grande maioria das pesquisas sobre câncer, e sim nos lipídios.
Na visão de Meneguelo, o que se propõe é um novo caminho, principalmente para os casos em que os tratamentos estabelecidos não surtiram o efeito desejado e o sistema imunológico do paciente continua funcionando.
Estudada desde o início dos anos 1990, a fosfoetanolamina (ou fosfoamina) sintética era entregue gratuitamente no campus da Universidade de São Paulo, em São Carlos (SP), mas, em 2014, uma portaria determinou que as substâncias experimentais deveriam ter todos os registros necessários antes que fossem disponibilizadas à população.
Com isso, as cápsulas, que não têm a licença da Anvisa, começaram a ser distribuídas somente mediante decisão judicial. Pacientes com câncer obtiveram liminares estipulando a entrega, porém uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo passou a suspender as autorizações.
Foram convidados também para a audiência médicos, farmacêuticos e associações de parentes e vítimas do câncer
Da Redação/com Assessoria