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Faixas contra Camilo são afixadas nos corredores de trânsito de Fortaleza - QR Code Friendly
Quarta, 22 Outubro 2014 07:39

Faixas contra Camilo são afixadas nos corredores de trânsito de Fortaleza

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  Foi possível ver na manhã de ontem, em avenidas e nos principais corredores de trânsito de Fortaleza, faixas com mensagens contra o candidato ao Governo do Estado, Camilo Santana (PT). Ao longo da Avenida Washington Soares, pelo menos duas faixas foram afixadas nas passarelas. Enquanto uma expunha: “Vai querer continuar sofrendo com a violência? #CamiloNão”, outra afirmava que o petista respondia a processos por desvio de verba pública. O material não tem identificação sobre a autoria o que contraria a legislação eleitoral. A reportagem do jornal O Estado entrou em contato com a assessoria do candidato Eunício Oliveira (PMDB), que afirmou que, “a Coligação Para o Ceará Seguir Mudando trabalha apenas com materiais lícitos, seguindo estritamente as normas da legislação eleitoral”. Sobre o assunto, a assessoria do candidato Camilo Santana não quis se pronunciar. A cinco dias da eleição, o acirramento no segundo turno para a disputa estadual, bem como para a presidencial é sentido, principalmente, nas redes sociais. Constantemente, a rede é alimentada por denúncias contra os candidatos, com informações plantadas, gerando verdadeiramente uma guerra psicológica que envolve, principalmente, os eleitores que têm dificuldade em discernir o que é verdade ou mentira. No final do primeiro turno, o candidato Camilo Santana afirmou, em entrevista ao jornal O Estado, que foi “gravemente atacado” por campanhas adversárias. O petista citou o caso dos banheiros como uma das acusações que feriu sua honra. “Pode até ser que o cearense não vote em mim, mas eu vou sair dessa eleição da mesma forma que entrei. Com um nome honrado, porque eu sou um servidor público, um pai de família e venho servindo o Estado do Ceará e não admito que vá sujar o meu nome e jogá-lo na lama”, disparou Camilo à imprensa, em um evento que reuniu milhares de correligionários e prefeitos dos municípios no início da semana passada, no Marina Park Hotel. Já o candidato da oposição, Eunício Oliveira (PMDB), usou em suas inserções o escândalo, vinculando o caso ao petista. “Agressões a mim e ao governador Cid [Gomes] foi o que teve nessas eleições. Parece desespero de adversário que está vendo só eu crescendo, e ele caindo [nas pesquisas], e quer tentar agora influenciar no final com mentiras e calúnias de forma difamatória”, comentou. Por outro lado, Eunício Oliveira afirmou que foi “vilipendiado” nessa campanha e citou que, dentre os ataques graves sofridos, teve um de seus patrimônios em Goiás invadido, por cerca de três mil integrantes do MST, no último dia 31 de agosto, onde considerou ter sido orquestrado por políticos cearenses. “Há 30 dias, invadiram uma propriedade, para que eu sujasse minhas mãos de sangue. Invadiram uma empresa da minha família. Para quê? Até isso fizeram para me pressionar”, disse. Sobre as faixas afixadas nos principais corredores de trânsito de Fortaleza, a reportagem apurou que, já no final da manhã, elas foram retiradas.
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