A possibilidade de escolha, pela gestante, de métodos naturais de parto nas maternidades cearenses, faz parte do projeto de lei nº 35/14, de autoria da deputada Rachel Marques (PT), em tramitação na Assembleia Legislativa.
A parlamentar entende que, desta forma, a mulher poderá evitar a utilização de métodos invasivos na hora do nascimento do filho, como rompimento artificial da bolsa e aceleração do parto.
Pela proposta, a grávida poderá definir os procedimentos médicos a serem adotados na gravidez, através de um Plano Individual de Parto. “Ali estarão registrados quais procedimentos médicos a gestante aceita e quais preferem evitar. Ela terá o direito de saber os benefícios e prejuízos que cada procedimento, exame ou manobra médica pode provocar a ela e ao seu bebê”, justifica a parlamentar. Também deverão ser estimulados o contato físico e a amamentação entre mãe e filho logo após o parto.
O projeto estabelece ainda que o cordão umbilical do feto só deve ser cortado, após parar de pulsar naturalmente, o que ocorre de dois a cinco minutos após o parto. O objetivo é diminuir o número de casos de anemia nos bebês e, inclusive, nos adultos. “Os especialistas acreditam que a criança corre o risco de se tornar anêmica por não receber até um terço do volume de sangue contido na placenta, através do cordão umbilical”, acrescenta a deputada.
Rachel Marques observa que a mortalidade materna é um problema que ainda precisa ser enfrentado. “Essa ainda é uma realidade, apesar dos investimentos feitos na atenção básica (de saúde). Muitas dessas mortes de gestantes, durante o parto, poderiam ser evitadas com um bom pré-natal e devidas orientações”, acrescenta.
Todas essas ações estão incluídas dentro de um Programa de Orientação em Saúde e Atendimento Social às Gestantes, que trará informações sobre a Política Nacional de Atenção Obstétrica e Neonatal e deverá ser amplamente divulgado entre as grávidas.
GS/AT
Proposta defende direito de escolha de parto natural
A possibilidade de escolha, pela gestante, de métodos naturais de parto nas maternidades cearenses, faz parte do projeto de lei nº 35/14 (http://www2.al.ce.gov.br/legislativo/tramit2014/pl35_14.htm), de autoria da deputada Rachel Marques (PT), em tramitação na Assembleia Legislativa.
A parlamentar entende que, desta forma, a mulher poderá evitar a utilização de métodos invasivos na hora do nascimento do filho, como rompimento artificial da bolsa e aceleração do parto.
Pela proposta, a grávida poderá definir os procedimentos médicos a serem adotados na gravidez, através de um Plano Individual de Parto. “Ali estarão registrados quais procedimentos médicos a gestante aceita e quais preferem evitar. Ela terá o direito de saber os benefícios e prejuízos que cada procedimento, exame ou manobra médica pode provocar a ela e ao seu bebê”, justifica a parlamentar. Também deverão ser estimulados o contato físico e a amamentação entre mãe e filho logo após o parto.
O projeto estabelece ainda que o cordão umbilical do feto só deve ser cortado, após parar de pulsar naturalmente, o que ocorre de dois a cinco minutos após o parto. O objetivo é diminuir o número de casos de anemia nos bebês e, inclusive, nos adultos. “Os especialistas acreditam que a criança corre o risco de se tornar anêmica por não receber até um terço do volume de sangue contido na placenta, através do cordão umbilical”, acrescenta a deputada.
Rachel Marques observa que a mortalidade materna é um problema que ainda precisa ser enfrentado. “Essa ainda é uma realidade, apesar dos investimentos feitos na atenção básica (de saúde). Muitas dessas mortes de gestantes, durante o parto, poderiam ser evitadas com um bom pré-natal e devidas orientações”, acrescenta.
Todas essas ações estão incluídas dentro de um Programa de Orientação em Saúde e Atendimento Social às Gestantes, que trará informações sobre a Política Nacional de Atenção Obstétrica e Neonatal e deverá ser amplamente divulgado entre as grávidas.
GS/AT