Conforme a parlamentar, é importante garantir que esses professores possam ter, na fase inicial da carreira, uma formação com uma metodologia mais adequada à realidade atual, com uma sociedade mais voltada ao conhecimento. Rachel destacou também as emendas apresentadas por ela ao orçamento do Estado, que visam a um curso de formação para docentes, bem como à aquisição de material para um arquivo digital para a biblioteca da Uece.
Já a pró-reitora de graduação da Uece, Marcilia Chagas Barreto, alertou para a necessidade de capacitação do professor de graduação, que tem de trabalhar com o aluno que acabou de sair do ensino médio e, muitas vezes, vem de um sistema de cotas, através do Enem/ Sisu. “Os professores precisam perceber as dificuldades do aluno, entender seus conflitos, saber que eles estão lá porque têm direito e devem ser acolhidos de uma forma diferenciada, para que se sintam à vontade”, defendeu.
Marcilia Chagas também ressaltou a necessidade de a universidade pensar a relação com o exterior, além dos muros da academia. “Não se pode trabalhar com um currículo de 30 anos atrás, mas num intercâmbio com outras universidades e com um projeto pedagógico mais maleável”, afirmou, frisando que a formação dos professores é um instrumento para a melhoria dos cursos de graduação, do controle de evasão e retenção de alunos do ensino superior.
Estiveram presentes o coordenador de Educação Superior da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Ceará (Secitece), Cândido Bezerra da Costa Neto; a pró-reitora adjunta da Universidade Regional do Cariri (Urca), Maria Isa Pinheiro Cardoso; a pró-reitora de Assuntos Estudantis da Universidade do Vale do Acaraú (UVA), Eveline Ximenes; a coordenadora pedagógica do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência da Urca, Francisca Clara de Paulo Oliveira, e a pró-reitora adjunta de Ensino de Graduação da Uva, Adriana Campani.
CE/LF