A vida artística de Petrônio só teve início por um acaso, quando, em 1961, ao realizar uma corrida de táxi para ganhar a vida, conheceu o cantor Nerino Silva, que o levou para fazer um teste com Cassiano Gabus Mendes, na extinta TV Tupi, e logo o novo artista acabou contratado.

Ainda em 1961, Francisco Petrônio gravou seu primeiro LP, que recebeu o título de "Cantando no Ponto", fazendo uma homenagem à profissão de motorista de táxi. A partir de então, continuou a fazer outras gravações, e, em 1963, ganhou o troféu "Chico Viola do Ano", pela TV Record, com a música "Romance".

 Durante sua carreira, o cantor passou por diversas emissoras de televisão e realizou alguns programas que ficaram famosos, como "Trasmontano em Família", pela TV Gazeta e TV Bandeirantes; "Festa Baile", pela TV Cultura; "O Grande Baile", na TV Record, e "Cantando com Francisco Petrônio", na Rede Vida. Também ficou conhecido como o "Rei do Baile da Saudade" e pelo apelido de "Voz de Veludo do Brasil", dado pelo saudoso apresentador Airton Rodrigues.

Depois de uma gloriosa carreira de 46 anos, Francisco Petrônio morreu na madrugada de 19 de janeiro de 2007, aos 83 anos. O cantor gravou cerca de 750 músicas e lançou 55 discos e CDs, entre gravações solo, participações especiais e regravações. O mais recente, “No Palco com Francisco Petrônio”, foi lançado em maio de 2005.

Produzido por Fátima Abreu e Ronaldo César e apresentado por Narcélio Limaverde, o Brasilidade vai ao ar aos domingos, às 18h, com reprise às terças-feiras, às 23h.

DF/LF