Antonio Carlos esclareceu que o valor da obra por família varia de R$ 500 a R$ 3 mil, não podendo haver comparações, como se tivessem todas um valor fixo. “O orçamento da comunidade de Pedra Branca, por família, tem o valor de R$ 3. 229, dentro do que é razoavelmente estabelecido, já a comunidade de Quixelô soma outros valores. Acho que o fundamental é ter essa compreensão, os fatos estão esclarecidos, os que cercam o secretário Nelson sabem da sua decência e do seu zelo com a causa pública”, defendeu o líder.
Em aparte, o deputado Roberto Mesquita (PV) disse que o problema está na organização do projeto São José. Segundo ele, o Governo e a Secretaria do Desenvolvimento Agrário poderiam colaborar mais no que diz respeito à estruturação das pequenas associações. “Via de regra, elas tem um baixo nível de escolaridade. É isso que o São José objetiva, contemplar os que menos têm. Mas o líder questionar o que o Governo tem haver? Tem tudo. O Governo pode fazer mais. Não é o numero de famílias contempladas que influi no valor do orçamento, pois pode ter um projeto que contemple 200 famílias e essas morarem em residências próximas a fonte de captação de água, o que diminui vários gastos”, exemplificou o deputado.
Por fim, Roberto Mesquita cobrou uma mudança na estrutura do projeto por parte da Secretaria. “O órgão precisa criar uma tabela de preços, com números máximos a serem pagos por um serviço. O objetivo desse projeto não é prestigiar determinado deputado ou associação, e sim a comunidade”.
LA/LF