Para a parlamentar peemedebista, a liberação de bebidas alcoólicas durantes as partidas da competição significará um “retrocesso” para o Brasil. “Não pode beber e dirigir, mas pode o mundo todo vir aqui e beber na Copa e nós vamos ficar calado”, questionou. “Sei que essa é uma luta em âmbito federal, mas quero deixar claro que eu sou contra”, disse.

Dra. Silvana disse que é a favor das grandes obras e comemorou a escolha do Brasil para sediar a Copa e de Fortaleza como uma das cidades-sedes. Contudo, a deputada ponderou que não pode se omitir diante da pressão da Fifa para que se libere o comércio e consumo do álcool.
 
“Prega-se muito que o futebol só vem a trazer o bem, então porque vamos ceder a uma pressão comercial, pelo lucro de cervejarias. Queremos colocar o nosso Brasil em evidência e mostrar que é um país capaz de se posicionar”, ponderou ela.

A Fifa está pressionando o Congresso Nacional para que aprove dentro do pacote da Lei Geral da Copa a liberação da bebida nos estádios. Hoje, está em vigor uma lei federal que proíbe o consumo.“Tenho buscado um discurso coerente. Defendo bandeiras e insisto nelas”, avisou a parlamentar.

O deputado Roberto Mesquita (PV) ponderou que o Brasil procurou a Fifa quando se candidatou a sediar a Copa e sabia de certas condições para receber o evento. “Ao se candidatar, a soberania nacional advindas das leis ficou de joelhos perante as exigências da Fifa”. O presidente do Comitê de Acompanhamento das Ações Relativas à Copa 2014 (CapCopa), deputado Danniel Oliveira (PMDB),  parabenizou Silvana por levar o tema à tribuna da Casa.
DA/CG