Deputados Antonio Carlos e Roberto Mesquita
Foto: Paulo Rocha
Na sessão desta quinta-feira (15/03) da Assembleia Legislativa, os deputados Antonio Carlos (PT), líder do Governo na Casa, e Roberto Mesquita (PV), divergiram sobre o livro “Privataria Tucana”. De autoria do jornalista Amaury Robeiro Jr., a obra trata da chamada “Era das Privatizações”, ocorrida no Governo Fernando Henrique Cardoso (FHC).
Em seu pronunciamento, Antonio Carlos comparou o posicionamento do ex-presidente com a atual, Dilma Rousseff, diante os escândalos de corrupção. “Dilma trocou, por uma questão de lisura e transparência, vários ministros que estavam sendo acusados de desvios de verbas”, enfatizou o deputado.
O líder governista falou, ainda, sobre a administração do ex-governador do Ceará Tasso Jereissati, período em que ocorreram as privatizações da Companhia Energética do Ceará (Coelce) e do Banco do Estado do Ceará (Bec). “'Eu não sou tão radical a ponto de não reconhecer que houve um avanço, mas também foi um período muito longo de Governo”, considerou o petista.
Já Roberto Mesquita destacou o caso conhecido como “Escândalo do Mensalão”, ocorrido no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Ganhava-se por mês para ser aliado, e não era aliado por convencimentro, era comprado”, disse Mesquita. Para o parlamentar, “nenhum momento do País vai servir de tanta inspiração para escritores como o período petista”.
Em relação a Tasso Jereissati, Mesquita destacou que a derrota do tucano nas urnas “em nada diminui aquele que era referência no Senado, que era o orgulho do cearense lá no Senado, e que representava o povo na sua vontade”.
RW/JU