Mesquita disse que os governos de Fernando Henrique Cardoso, do presidente Lula e da presidenta Dilma Rousseff deveriam ter seguido a inspiração de transformação do Governo de Tasso. “Se isso ocorresse, esses governos não teriam ficado reféns e promoveriam a reforma política, a tributária e a do Código Florestal”, observou.
Ele ressaltou que a reforma política ainda não foi perpetuada “porque o Governo tem medo de ferir interesses e perder a hegemonia no Congresso”. Também pontuou que a reforma tributária não vai adiante “porque o Governo não quer perder sua grande base aliada”.
Conforme ele, Tasso foi corajoso e não teve medo de enfrentar dissabores, “inclusive com o PT, que tem sido injusto com aqueles que não são aliados e não estão próximos”. Ele disse que Antônio Carlos Magalhães “foi satanizado pelo PT, enquanto Sarney, Maluf e Jáder Barbalho estão no altar do partido”.
De acordo com o deputado, as prioridades do Governo de Tasso eram outras. “O ex-governador enfrentou como desafio diminuir o grande número de crianças que morriam antes de completar o primeiro ano de vida”, afirmou, lembrando que, no Governo de Cid, as prioridades são “construir um grande aquário fantástico ou um grande centros de eventos”.
Roberto Mesquita afirmou que Tasso criou o Porto do Pecém e o Castanhão, “que servem de base para as transformações de Cid Gomes”. Disse ainda que o alicerce das mudanças e todos os avanços nasceram na era Tasso, mesmo contrariando interesses, como os do PT, “que vendeu a alma para chegar ao poder”.
“Depois, o deputado Antonio Carlos vem falar dos escândalos da era tucana. Mas quem disse que o PT não se envolveu em escândalos? E os dólares na cueca? E o mensalão? As quedas dos ministros”, questionou, acrescentando que Tasso foi eleito “três vezes governador pela vontade do povo, e por uma infelicidade ou erro de estratégia política, perdeu a eleição”.
EU/CG