Paulista da cidade de Campinas, Paulinho aprendeu a tocar violão aos 11 anos e integrou o Grupo Cacique, dirigido por seu irmão, Celso Mendes. Em 1959, lançou o seu primeiro LP instrumental, “A Voz do Violão”, no qual interpreta músicas como “O Samba Agora é Cinza”, “Luar do Sertão”, “O Orvalho Vem Caindo”, entre outras.
O segundo LP do músico, “Brasil, Violão e Sambalanço”, foi lançado pela RGE e contemplou músicas como “Brigas Nunca Mais”, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes e “Noite Cheia de Estrelas”, de Cândido das Neves.

O compositor recebeu, em 1964, do Governo do Paraná, o troféu Pinheiro de Ouro. Em 1965, assinou contrato com a TV Record para atuar em “O Fino da Bossa”, programa de maior sucesso na época.

Paulinho recebeu, ainda em 1966, o prêmio Guarani, conferido por jornalistas e críticos de radio e televisão. Em 1969, inventou a “craviola” o que lhe deu reconhecimento internacional. O instrumento de 12 cordas produz um som misto de cravo e viola e foi exportado para a Europa e os Estados Unidos. O violonista gravou mais quatro LPs até 1975, e, em 1986, lançou o LP solo “Tons e Semitons”. O álbum reúne novas composições suas para violão e traz as partituras das músicas.

Produzido pelos jornalistas Fátima Abreu e Ronaldo César e narrado pelo radialista Narcélio Limaverde, o programa Brasilidade vai ao ar aos domingos, a partir das 18h, com reprise às terças-feiras, às 23h.
GM/CG