Durante o evento, foram homenageados individualmente os deputados Heitor Férrer (PDT), Mirian Sobreira (PSB), Fernando Hugo (PSDB) e Eliane Novais (PSB), além de outras entidades civis, como a Ordem dos Advogados do Brasil – secção Ceará (OAB-CE), o Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal do Ceará, a Colônia de Pescadores Z-8 e a Universidade de Fortaleza. Também foram lembrados os deputados federais Mauro Benevides (PMDB), Ariosto Holanda (PSB) e Chico Lopes (PCdoB).

O procurador-geral de Justiça, Ricardo Machado, destacou que este é o “dia do obrigado” a todas instituições e personalidades que compreenderam o sentido de derrotar a PEC 37. “Quem perderia seria o País como um todo. Em meio a tanta corrupção, tirar o nosso poder de investigação seria um atentado ao Estado Democrático de Direito”, frisou o procurador.

O deputado Fernando Hugo, que também representou o presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Albuquerque (PSB), destacou que é bastante enaltecedor receber o reconhecimento do Ministério Público pelo trabalho realizado ao lado da sociedade, contra a PEC. “O MP é o fiscal maior da sociedade. Não poderíamos ter outra posição quer como instituição, quer individualmente”.

Heitor Férrer ressaltou que a luta contra a PEC 37 foi de toda a sociedade que vê, no Ministério Público, uma instituição que trabalha em defesa da cidadania e contra os atos de corrupção. “Portanto, ter este reconhecimento é uma demonstração que os esforços de toda a sociedade obtiveram êxito, nos permitindo a comemorar esta vitória”, afirmou.

Para a deputada Mirian Sobreira (PSB), a aprovação da proposta seria uma grande perda para o conjunto de toda a sociedade, notadamente porque o Brasil é conhecido por um dos países mais corruptos de todo o mundo. “Seria uma vergonha a aprovação”, disse.

A deputada Eliane Novais (PSB) observou que o MP desempenha um papel importantíssimo no controle das instituições públicas. “Recentemente, vimos a ação dos procuradores denunciando irregularidades em várias prefeituras. Se a PEC fosse aprovada, o Ministério Público estaria de mãos atadas para agir”, disse.
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