Você está aqui: Início Últimas Notícias Impactos da ponte estaiada no Cocó são debatidos na Assembleia
“As soluções mais eficientes para enfrentar os gargalos encontrados na cidade passam por investimentos em transportes coletivos de qualidade, pelo incentivo ao uso de bicicletas, e não por alternativas que priorizem somente os carros e não o deslocamento não motorizado”, ressaltou a parlamentar.
Ainda para Eliane, tanto o Parque do Cocó quanto o rio Cocó têm sido alvos de graves e constantes agressões, e é preciso medir cuidadosamente o impacto ambiental das obras e se estes são reversíveis do ponto de vista ecológico.
O coordenador de Planejamento da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), Josino Pontes, apresentou o projeto de construção da ponte, que inclui ainda um mirante e acessos rodoviários, e tem como objetivo desafogar o fluxo de veículos nas avenidas Sebastião de Abreu, alimentada pelas avenidas Antônio Sales, Padre Antônio Tomás e Santos Dumont, em direção à Washington Soares.
Segundo o coordenador, a obra está orçada em R$ 338 milhões, em uma parceria público-privada, com contrapartida de R$ 80 milhões do Governo do Estado, e tem prazo de execução para 16 meses.
O vereador Deodato Ramalho (PT) questionou o objetivo da construção da ponte, apontando que ela ficará perpendicular à Washington Soares, e ao invés de desafogar o trânsito da via, irá fazer o contrário. De acordo com ele, “a obra neste momento só tem um único e claro objetivo que é o de enfeitar o Centro de Eventos do Ceará”.
Também estiveram presentes ao evento, o superintendente da Superintendência do Meio Ambiente do Ceará (Semace) José Ricardo Araújo; o arquiteto e professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), José Sales Costa; o representante do Movimento Frente Ecológica em Defesa do Cocó, Antônio Sérgio; entre outros.
RG/JU