O prefeito e o vice-prefeito afastados de Quixeramobim, Cirilo Pimenta (PSD) e Tarso Borges (PMDB) estiveram, na manhã de ontem, na Assembleia Legislativa, para apresentar defesa sobre as acusações de desvio de dinheiro público, por meio de fraudes em licitações, que fizeram com que eles e mais vários outros servidores fossem afastados de seus cargos na terça-feira passada, quando da operação do Ministério Público estadual.
Afirmando ter sido vítima de "perseguição política", Pimenta declarou que tudo foi um grande "equívoco", pois, com exceção de duas, todas as outras licitações das quais supostamente o dinheiro teria sido desviado ainda não foram concluídas.
Durante a operação, também foram cumpridos 30 mandados de busca e apreensão tanto em Quixeramobim quanto em Fortaleza, em que foram recolhidos documentos na sede daquele Executivo municipal e na casa dos envolvidos. A operação foi deflagrada 19 dias após a realização da primeira operação "Quixeramobim Limpo I".
No fim da tarde, a assessoria do Ministério Público encaminhou nota à redação para contestar as afirmações de Cirilo e reafirmar todas as denúncias.