Patativa publicou seu primeiro livro, “Inspiração Nordestina”, em 1956. Essa obra teria uma segunda edição com acréscimos em 1967, passando a se chamar Cantos do Patativa. Em 1970, foi lançada uma nova coletânea de poemas, “Patativa do Assaré: novos poemas comentados”, e em 1978 foi lançado “Cante lá que eu canto cá”. Os outros dois livros, “Ispinho e Fulo” e “Aqui tem coisa”, foram publicados respectivamente nos anos de 1988 e 1994.
O artista obteve popularidade a nível nacional, possuindo diversas premiações, títulos e homenagens (tendo sido nomeado por cinco vezes Doutor Honoris Causa). No entanto, afirmava nunca ter buscado a fama, bem como nunca ter tido a intenção de fazer profissão de seus versos. Patativa nunca deixou de ser agricultor e de morar na mesma região onde se criou no Cariri. Seu trabalho se distingue pela marcante característica da oralidade. Seus poemas eram feitos e guardados na memória, para depois serem recitados. Daí o impressionante poder de memória de Patativa, capaz de recitar qualquer um de seus poemas, mesmo após os noventa anos de idade.
O programa Brasilidade é produzido por Ronaldo César e Juliana Brasileiro e vai ao ar aos domingos, a partir das 18h, com reprise às terças-feiras, às 23h.
Da redação/JU