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Gestores apontam ações para melhorar atendimento na saúde pública  - QR Code Friendly
Terça, 05 Março 2013 17:33

Gestores apontam ações para melhorar atendimento na saúde pública

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Postos de saúde lotados, reclamações de ausência de médicos, macas espalhadas pelos corredores dos hospitais. Essas são apenas algumas cenas comuns presenciadas por quem depende da saúde pública na Capital e no interior do Estado. Apesar dos novos investimentos na área, a superlotação dos hospitais continua sendo a principal reclamação quando se fala de saúde pública.

O tema foi apontado na enquete “Pergunte ao Deputado”, veiculada em janeiro no Portal da Assembleia Legislativa, por 83,3% dos internautas, que optaram pela pergunta “Por que as redes de postos de saúde e hospitalar do setor público continuam incapazes de atender a necessidade da população?”.  Para responder aos internautas, a Agência de Notícias da Assembleia Legislativa buscou respostas com a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) e com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

De acordo com a Sesa, um dos motivos para a superlotação dos hospitais é que a população de idosos aumentou 61% em 10 anos. Em 2025, os idosos representarão em torno de 15% da população. Segundo a Pasta, as vítimas de acidentes de motos também ocupam grande parte dos leitos dos hospitais públicos. Para amenizar a situação, além de investimentos na saúde, é importante a conscientização dos motociclistas.

Para diminuir a superlotação em unidades de saúde, como o Hospital Geral de Fortaleza (HGF), e a migração de pacientes do Interior para a Capital, a Pasta destaca o investimento em obras, como as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) 24 horas e os Hospitais Regionais, como o recém-inaugurado Hospital Regional Norte (HRN).
 
Já a titular da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Socorro Martins, afirma que uma das principais causas para a superlotação nos hospitais do Município é a falta de atenção com as doenças crônicas, já que, atualmente, a prioridade é dada para os atendimentos primários, como traumas e vítimas de violência.
 
“Além de melhorar as estruturas físicas nas unidades de saúde, o Município precisa ter atenção maior com doenças crônicas, como a diabetes, pois os pacientes não acreditam no atendimento, acabam não seguindo o tratamento e voltam aos hospitais com doenças mais graves”, explica a secretária.

Socorro destaca que, em três meses de governo, o Município já conseguiu duas grandes vitórias para a área. A primeira foi colocar mais de 100 médicos para atender na saúde primária, a segunda foi a seleção para os novos gestores.

Para amenizar a situação, o Governo do Estado do Ceará anunciou, nesta terça-feira (05/03), durante reunião do Monitoramento de Ações e Programas Prioritários (MAPP) de 2013, a liberação de R$ 25 milhões destinados às prefeituras para investimento na área da saúde.
MA/JU

Postos de saúde lotados, reclamações de ausência de médicos, macas espalhadas pelos corredores das unidades de saúde pública do Ceará. Essas são apenas algumas cenas comuns presenciadas por quem depende da saúde pública no Estado. Apesar dos novos investimentos neste setor, a superlotação dos hospitais continua sendo a principal reclamação quando se fala de saúde pública.

O tema foi discutido na enquete “Pergunte ao Deputado”, veiculada no mês de janeiro no Portal da Assembleia Legislativa. Escolhida por 83,3% dos internautas, a pergunta “Por que as redes de postos de saúde e hospitalar do setor público continuam incapazes de atender a necessidade da população?” foi a mais votada.  Para responder aos internautas, a Agência de Notícia da Assembleia Legislativa buscou respostas com a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) e com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

De acordo com a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), um dos motivos para a superlotação dos hospitais é que a população de idosos aumentou 61% em 10 anos. Em 2025, os idosos representarão em torno de 15% da população. As vítimas de acidente de motos também ocupam grande parte dos leitos dos hospitais públicos. Para amenizar a situação, além de investimentos na saúde, é importante a conscientização dos motociclistas.

Para diminuir a superlotação em unidades de saúde, como o Hospital Geral de Fortaleza (HGF), e a migração de pacientes do Interior para a Capital, a Pasta destaca o investimento em obras como as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) 24 horas e os Hospitais Regionais, como o recém-inaugurado Hospital Regional Norte (HRN). 

Já a titular da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Socorro Martins, afirma que uma das principais causas para a superlotação nos hospitais do município é a falta de atenção com as doenças crônicas, já que, atualmente, a maior atenção é dada para os atendimentos primários, como traumas e vítimas de violência. 

“Além de melhorar as estruturas físicas nas unidades de saúde, o município precisa ter atenção maior com doenças crônicas, como a diabetes, pois os pacientes não acreditam no atendimento, acabam não seguindo o tratamento e voltam aos hospitais com doenças mais graves”, explica a secretária.

 Socorro destaca que, em três meses de governo, o município já conseguiu duas grandes vitórias para a área.  A primeira foi colocar mais de 100 médicos para atender na saúde primária; a segunda foi a seleção para os novos gestores.

Para amenizar a situação, o Governo do Estado do Ceará anunciou, nesta terça-feira (06/03), durante reunião do Monitoramento de Ações e Programas Prioritários (MAPP) de 2013, a liberação de R$ 25 milhões destinados às prefeituras para investimento na área da saúde.

MA/JU

Lido 2631 vezes Última modificação em Quinta, 07 Março 2013 10:29

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