Ouvidor parlamentar, dep. Ronaldo Martins (PRB)
Foto: Paulo Rocha
O ouvidor parlamentar da Assembleia Legislativa do Ceará, deputado Ronaldo Martins (PRB), destacou, na manhã desta sexta-feira (15/02), no programa do Narcélio Limaverde da FM Assembleia (96,7 MHz), uma das demandas recebidas pela Ouvidoria durante a última semana. O parlamentar ressaltou também a diminuição do número de mortes no trânsito no Carnaval deste ano, decorrente do aprimoramento da Lei Seca.
Para ele, esta é a constatação de que, “infelizmente, o brasileiro responde melhor ao cumprimento de leis quando se mexe diretamente no seu bolso”. Ronaldo reconheceu o trabalho positivo da Polícia Rodoviária Estadual que, segundo ele, aumentou a fiscalização e salvou vidas, além de colocar na cadeia alguns desavisados que dirigiram alcoolizados.
O ouvidor respondeu no programa de hoje à demanda enviada por Maria de Fátima Nogueira e Silva, residente no bairro Alagadiço Novo, em Fortaleza. A ouvinte protestou contra Taxa de Iluminação Pública que, segundo ela, “sacrifica” a vida dos fortalezenses todos os meses.
“Não acho justa essa cobrança, porque já pagamos muitos impostos. Gostaria que a Assembleia, que é a Casa do Povo, pudesse fazer alguma coisa pela população. Estamos pensando em organizar um abaixo-assinado para acabar com essa farra”, informou Maria de Fátima.
Ronaldo Martins esclareceu que a Contribuição de Melhoria da Iluminação Pública, que não é uma taxa, foi criada e é cobrada pelo Município de Fortaleza. Segundo o parlamentar, portanto, não há muita coisa que o Legislativo possa fazer. “Seria uma obrigação da Câmara Municipal dar resposta a essa questão”, acrescentou.
O deputado salientou, ainda, que o contribuinte de Fortaleza paga por um serviço que já deveria ser prestado como contrapartida do IPTU, que já é um imposto bastante caro.
“Depois de muitas idas e vindas, o Supremo Tribunal Federal considerou a cobrança da CIP como legal. Porém, isso não impede que a população se organize e reivindique a cobrança de um valor mais justo”, concluiu.
O ouvidor garantiu que dará ciência dessa manifestação à Comissão de Defesa do Consumidor, para as providências possíveis.
RT/JU