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Deputados estaduais condenam atos de vandalismo contra os três poderes em Brasília - QR Code Friendly
Segunda, 09 Janeiro 2023 13:30

Deputados estaduais condenam atos de vandalismo contra os três poderes em Brasília

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Os atos criminosos de vandalismo praticados por um grupo de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nesse domingo (08/01), em Brasília, repercutiram entre os deputados estaduais cearenses. Nas redes sociais, parlamentares condenaram a invasão e depredação dos prédios sedes dos três poderes da República – Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF) – reiteram o respeito à Constituição e à democracia brasileira e cobram a punição dos envolvidos.

Uma semana após a posse do presidente Luís Inácio Lula da Silva, a capital federal viveu um dos maiores atentados contra a democracia do Brasil. Há semanas, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro acampam em frente ao quartel do Exército em Brasília, pedindo intervenção militar, o que é inconstitucional. Além desses, estimativas indicam que mais de cem ônibus levaram manifestantes de todo o País à capital federal em uma ação combinada pelas redes sociais.

O presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, deputado Evandro Leitão (PDT), classificou as imagens de terroristas em Brasília como "lamentáveis e inadmissíveis”. O chefe do Legislativo estadual ressaltou ainda que os criminosos, “por meio da força, praticam atos que afrontam a nossa democracia”. “Cenas estarrecedoras. Os responsáveis precisam ser punidos através do rigor da lei. Absurdo!”, publicou Evandro Leitão nas redes sociais.

O vice-presidente da Alece, deputado Fernando Santana (PT), condenou a atuação dos manifestantes golpistas em Brasília. “É um verdadeiro absurdo o que aconteceu. Vandalismo. O episódio coloca a vida de muitas pessoas em risco”, escreveu.

O líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado Júlio César Filho (PT), rechaçou os atos em Brasília. “São cenas inadmissíveis de desrespeito à democracia e ao processo eleitoral do nosso País. São atos extremistas, violentos e antidemocráticos”, afirmou.

A deputada estadual e suplente de senadora Augusta Brito (PT) classificou os acontecimentos como terrorismo e apontou que “os culpados devem ser punidos com o rigor da lei”. “Nossa democracia merece respeito”, reiterou.

De acordo com o deputado estadual Nizo Costa (PT), que lamentou o episódio, vivemos em uma democracia em que a vontade da maioria deve ser respeitada e acolhida. “O meu total repúdio aos atos de vandalismo e antidemocráticos dos que se negam a aceitar o resultado das urnas”, desabafou. 

A punição ampla para os invasores, financiadores e coniventes das Forças de Segurança foi defendida pelo deputado Marcos Sobreira (PDT) . “Não existe terrorismo em nome da pátria”, afirmou. Já o deputado Agenor Neto (MDB) considerou os “atos violentos e antidemocráticos um atentado grave ao Estado Democrático de Direito”.

A deputada Fernanda Pessoa (União), também nas redes sociais, afirmou ser inadmissível o que está acontecendo em Brasília, com a destruição do patrimônio nacional de "um País tão rico e plural como o nosso". "Os 3 poderes são o pilar da democracia. Lamento e repudio!", reforçou.

O deputado Apóstolo Luiz Henrique (Republicanos) disse que “repudia toda manifestação que ultrapasse os limites da democracia". Para ele, os recentes atos de vandalismo em Brasília são reprováveis. “Rebelião e Rebeldia não são a solução para a nação”, observou. 

Em reunião de emergência, ainda ontem, o Fórum Nacional dos Governadores decidiu oferecer apoio de forças policiais para ajudar na segurança pública de Brasília. O governador do Ceará, Elmano de Freitas, anunciou o envio de 70 policiais militares para "auxiliar nos trabalhos de restabelecimento da ordem no Distrito Federal".

Nas redes sociais, Elmano de Freitas afirmou ainda que os atos, praticados por “grupos de extrema-direita que se recusam a aceitar a decisão da maioria do povo brasileiro, são “inaceitáveis”. “Atos terroristas para intimidar nossa democracia e tentar um golpe de Estado. O Brasil não vai permitir! Que esses criminosos sejam identificados e duramente punidos", escreveu.

DESDOBRAMENTOS

Ainda ontem, o presidente Lula decretou a intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal. A medida vale até o dia 31 de janeiro. O interventor escolhido pelo presidente é Ricardo Garcia Capelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça.

Na madrugada desta segunda-feira, o ministro do STF Alexandre de Moraes determinou o afastamento do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, pelo período de 90 dias. Na medida publicada, o ministro argumentou que tais atos criminosos “somente poderiam ocorrer com a anuência, e até participação efetiva das autoridades competentes pela segurança pública e inteligência, uma vez que a organização das supostas manifestações era fato notório e sabido". Com o afastamento do governador, quem assume o Executivo do Distrito Federal é a vice-governadora, Celina Leão.

Na decisão, Alexandre de Moraes determina ainda, entre outras medidas, a desocupação e dissolução total dos acampamentos de manifestantes nas imediações dos quartéis generais e outras unidades militares, no prazo de 24 horas; a desocupação de todas as vias públicas e prédios públicos estaduais e federais em todo o território nacional e a apreensão e bloqueio dos ônibus que levaram os manifestantes para o DF, identificados pela Polícia Federal.

Gleydson Silva e Julia Ionele

Edição: Adriana Thomasi e Clara Guimarães

Informações adicionais

  • Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
  • E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
  • Twitter: @Assembleia_CE
Lido 630 vezes Última modificação em Quinta, 12 Janeiro 2023 11:23

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