Para o advogado do Procon Assembleia, Rômulo Fontenele, o primeiro passo do consumidor é fazer uma avaliação do seu orçamento, pois, dessa forma, poderá definir como utilizar o recurso da melhor forma possível. “Uma análise da situação financeira familiar deve definir se o dinheiro será investido em compras de produtos e serviços ou se a prioridade deve ser quitar as dívidas”, pontua.
Rômulo Fontenele chama a atenção ainda para o cuidado de não se deixar levar por datas comerciais, como o Natal e o Ano Novo, nas quais ações publicitárias incentivam o consumo. “Se a opção for comprar, pague sempre à vista. Isso pode resultar em bons descontos. Deixar um valor para uma reserva, o que o ajudará a resolver problemas emergenciais, também é válido”, sugere o advogado. Ele ainda lembra que, se possível, o consumidor deve guardar parte do 13º para custear as despesas de início de ano, como impostos, taxas e material escolar.
Medidas do presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), deputado Evandro Leitão (PDT), e da governadora Izolda Cela, que anteciparam tanto a segunda parcela do 13º salário como os proventos relativos ao mês de dezembro, em conjunto com os vencimentos do mês de novembro já pagos aos servidores, ao todo, injetaram na economia cearense R$ 2,5 bilhões neste final de ano.
CUIDADOS ADICIONAIS
A Serasa, empresa referência de análises e informações para decisões de crédito, corrobora com o advogado do Procon Assembleia e defende que o consumidor deve pensar na melhor forma de utilizar o dinheiro extra. A empresa apresenta ainda outras orientações sobre como aproveitar bem o benefício.
Em primeiro lugar, o pagamento de dívidas deve ser priorizado. Com o dinheiro do 13º disponível, fica mais fácil negociar pendências financeiras e conseguir quitá-las por valores mais baixos. Assim, conforme a Serasa, o passo seguinte é organizar todos os gastos.
Caso o consumidor não possua dívidas, o Serasa orienta que o valor seja dividido para gastos natalinos e do início do ano novo, junto com uma poupança para criar uma reserva financeira de emergência, para uso na eventualidade de algum imprevisto.
Pedro Emmanuel Goes/com Comunicação Interna
Edição: Adriana Thomasi