O grupo Somos o Forró das 10 é considerado o melhor forró de viola do Nordeste, que resgata a ancestralidade do uso da viola de 10 cordas, instrumento popularizado no Brasil anteriormente à chegada do violão, nas festas e movimentações culturais do País.

O conjunto musical se inspira nos baiões de viola tocados pelos cantadores repentistas, misturando alguns aspectos estéticos da viola caipira típica do Sudeste e Centro-Oeste brasileiros, adaptando o instrumento para o repertório tradicional popularizado por Luiz Gonzaga (xote, baião e arrasta-pé) e tantos outros grandes nomes do estilo, e também realizando adaptações do forró solado de sanfona, sanfona de oito baixos e rabecas para viola nordestina.

A execução da viola e dos vocais principais ficam a cargo de Ianni Macário, estudante de Licenciatura em Música pela Universidade Estadual do Ceará (Uece) e ex-aluno do Conservatório de Música Alberto Nepomuceno. Atua em apresentações desde 2019 em Fortaleza e regiões metropolitanas.

Outra atração é o músico instrumentista Freitas Filho, natural de Fortaleza. Com influência da música nordestina herdada do seu pai, o músico tem o acordeom como instrumento de trabalho desde 14 anos de idade.

Freitas Filho já trabalhou com artistas nacionais, como Domiguinhos, Raimundo Fagner, Fausto Nilo, Abel Silva, Amelinha, Adelson Viana, Waldonys, Messias Holanda, Chambinho do Acordeom, Chico Pessoa, Cezzinha do Acordeom, Marcos Lessa, Bráulio Bessa, Flávia Veseslau, Falcão, Beto Barbosa, João Cláudio Moreno, Neo Pineo, Thais Nogueira, Rita de Cássia, entre outros. 

Seguidor assíduo de Dominguinhos e Luiz Gonzaga, tem o forró e o jazz lado a lado, passando também por todos os estilos, como samba, bossa nova, choro, tango, MPB, frevo, maracatu entre outros. 

Já gravou com dezenas de artistas regionais e nacionais, como Bráulio Bessa, Falcão Maia e Raimundo Fagner. 

Como produtor, realizou trabalhos de criação de vinhetas e trilhas sonoras para filmes, vídeos de amostra e também a parte de locução para eles. Participou também como instrumentista, produtor e assistente de direção musical de vários festivais de músicas nacionais realizados na capital cearense. 

Nessa edição, o público também confere o talento da cantora e compositora Sara Lizz, que vai destacar o seu primeiro trabalho solo, o EP “Batucada”, com sete canções, sendo seis de sua autoria.

A sua trajetória começou em 2002, ao iniciar os estudos de violão e canto. O primeiro contato com os palcos se deu em 2004, trabalho esse que já trazia uma identidade autoral. O projeto durou até 2008 e, apesar de realizar outros trabalhos atrelados à música, apenas em 2016 Sara Lizz retornou aos palcos, e no mesmo ano ganhou com a canção "Batucada" o prêmio de melhor canção pelo Festival Nóia.

O Identidade Cultural é apresentado por Aline Cavalcante, com produção e direção de Clara Pinho e edição de Daniel Cardoso. Vai ao ar aos sábados, a partir das 21h, com reprise aos domingos no mesmo horário.

WT/CG