Você está aqui: Início Últimas Notícias Conecta Ceará destaca contribuições da gestão de risco nas instituições
Sílvia Helena Correia, titular da Controladoria da Alece, explicou que o PecGov faz parte do Programa em Educação Continuada em Controle Interno lançado em 2018 e está relacionado ao Alece 2030, planejamento estratégico da Casa, que busca desenvolver competências e aprimorar a governança do Poder Legislativo.
Ela ressaltou que a interlocução do Conecta Ceará acontece a partir do momento em que o objetivo é compartilhar conhecimento e boas práticas de governança, ética, gestão de risco e outras temáticas que fortalecem as instituições.
A controladora da Alece ressaltou a oportunidade de debater a questão da gestão de risco, tema que afirmou ser muito relevante para as organizações, sejam elas públicas ou privadas. Segundo ela, há um projeto estratégico de implantação da gestão de risco no Alece 2030.
Atualmente, indicou, todos os órgãos da Casa estão participando de capacitação em gestão de processo, pois é mais fácil implantar gerenciamento de risco quando se tem processos que são mapeados e identificam suas rupturas e incertezas.
GESTÃO DE RISCO
O professor doutor e chefe da Assessoria de Projetos e Gestão da Câmara dos Deputados, João Luiz Pereira Marciano, foi o convidado do webinar, compartilhando a vasta experiência na temática e os caminhos possíveis para as instituições.
João Luiz Marciano ressaltou que a gestão de risco é algo presente na vida de todos, assim como na rotina da organização. Segundo ele, gerir riscos é “priorizar mais e melhor”, otimizando recursos que geralmente são escassos.
O professor apontou que, quando o modelo de governança funciona de forma adequada, a eficiência aumenta e quem ganha, no caso das instituições públicas, é a sociedade. Assim, destaca, a gestão de riscos, que deve ser um alicerce estratégico, potencializa os benefícios para a população.
O chefe da Assessoria de Projetos e Gestão da Câmara dos Deputados afirmou que os modelos de gestão de risco não possuem um formato fixo e é essencial que cada organização adapte tais normas de acordo com o próprio fluxo de funcionamento. Assim, o gerenciamento deve ser precedido de um mapeamento dos processos e da compreensão dos riscos e da prioridade da instituição.
Ele reiterou que a gestão de risco se aprende, gerencia, vivencia e aperfeiçoa de forma continuada. O professor explicou ainda a importância de beber do histórico das formas de fazer, mas, sobretudo, indicou que a gestão de risco é um farol que direciona, olha para a frente.
João Luiz Marciano partilhou os passos para a gestão corporativa de riscos na Câmara dos Deputados, que incluem a capacitação de servidores, a criação da autoria de TI, a frequente articulação com o controle externo e com as redes de gestão e de controle, o concurso de boas práticas, a política de gestão de riscos e a metodologia corporativa de gestão de riscos.
O convidado do webinar também apontou a importância do estímulo de equipes interdisciplinares, pois os diferentes saberes, quando colocados em um mesmo caminho, podem gerar harmonia e eficiência.
SA/CG