Você está aqui: Início Últimas Notícias Projeto prevê Política de Atenção à Oncologia Pediátrica no Ceará
Em tramitação na Assembleia Legislativa, o projeto de n°650/21 prevê atenção a pacientes de zero a 19 anos com foco em buscar, além do aumento dos índices de cura, o diagnóstico precoce, acesso rápido e tratamento de qualidade para o câncer infantojuvenil nos centros especializados, por meio de um modelo de assistência integral em rede.
A matéria prevê ainda que o modelo de assistência integral vise à implantação de uma linha de cuidado para o câncer infantojuvenil baseada em modelos assistenciais de cuidado integral ao paciente, integração dinâmica com os serviços habilitados, definição de fluxos e pactuações, abrangendo desde a atenção básica à alta complexidade, por meio de um sistema informatizado como plataforma estadual única.
Segundo o parlamentar, é importante buscar o aumento dos índices de sobrevida, redução da mortalidade, redução do abandono ao tratamento e melhoria da qualidade de vida das crianças e adolescentes com câncer, por meio de ações de prevenção, detecção precoce, tratamento, assistência social e cuidados paliativos.
“Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer infantojuvenil é a primeira causa de morte por doença na faixa etária de 0 a 19 anos no Brasil, gerando significativo impacto para as famílias e sociedade. O câncer em idade pediátrica acomete cerca de 8.460 brasileiros”, informou.
Audic Mota ressaltou ainda que, para ter sucesso no tratamento do câncer infantil, são fundamentais medidas educativas para o diagnóstico precoce e na regulação, visando ao pronto encaminhamento para início do tratamento em centros especializados, seguindo protocolos clínicos.
“As políticas públicas vigentes têm como essência o modelo de câncer de adultos, que é muito distinto do perfil de doença agressiva e de maior complexidade característica da maioria dos tumores pediátricos. Dessa forma, é fundamental criar uma Política Estadual de Atenção à Oncologia Pediátrica no Ceará para salvar vidas de milhares de crianças e adolescentes que enfrentam o câncer infantojuvenil”, assinalou.
GM/LF