Roseno elencou uma série de características da empresa, como a obrigatoriedade do atendimento às comunidades rurais, a realização de entregas domiciliares de 90% das lojas virtuais, bem como de todos os livros escolares aos 44 milhões de alunos da rede de educação básica que recebem livros do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). O parlamentar ressaltou ainda que a empresa chega “da Amazônia mais distante à grande metrópole”, entregando, por exemplo, vacinas.

“Alguém aqui venderia uma empresa dessa? Creio que não. Mas o Governo Bolsonaro quer vender os Correios e Telégrafos”, criticou. O deputado informou ainda que esteve presente na sede central dos Correios na capital, a convite do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Empresa de Correios e Telégrafos do Ceará. Conforme Roseno, os servidores reivindicam ao Governo o cumprimento de acordo coletivo firmado com os trabalhadores em 2019.

“O governo dilapida e desmonta a Empresa de Correios e Telégrafos para tentar vendê-la. Sabe quem está de olho nisso? As grandes empresas americanas de entrega. Fedex, por exemplo, e outras empresas que querem exatamente entrar nesse filão. Com o aumento do comércio virtual, as entregas domiciliares passam a ser um grande filão, e não se quer que uma empresa pública secular continue fazendo o que faz”, apontou.

O parlamentar reiterou seu respeito a todos os trabalhadores e trabalhadoras da empresa, que, segundo ele, realizam um trabalho essencial para a sociedade brasileira. “Vamos continuar lutando para que essa empresa continue sendo pública e atendendo todo o território nacional, porque é uma das empresas mais importantes do estado brasileiro. Longa vida aos Correios e Telégrafos”, afirmou.

BD/CG