A deputada Rachel Marques (PT) ocupou a tribuna nesta quarta-feira (05/09) para apresentar decisão tomada por unanimidade pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de garantir a Ilário Marques o registro de candidatura a prefeito pelo PT no município de Quixadá.
“Ele sofreu nesse período eleitoral um massacre muito grande e nós temos o dever de vir aqui para dizer que a justiça foi feita. De poder esclarecer e apresentar a decisão do TRE, garantindo a honra de quem tem a vida dedicada a servir ao povo, que tem história e trabalho reconhecido até pelos adversários”, comemorou.
Ela esclareceu que Ilário teve seu registro indeferido devido a uma tomada de conta especial para contratação de seus servidores, sem a contratação de concurso público, durante seu primeiro mandato de prefeito do município, em 1994. Conforme a petista, havia uma lei municipal que garantia a contratação temporária de servidores pela administração. Rachel Marques lamentou que o real motivo da impugnação tenha sido deturpado por adversários de Ilário em Quixadá.
A parlamentar assegurou que todas as contas de gestão do petista foram aprovadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios e Câmara Municipal. “Não existe nota de improbidade administrativa, nenhum dano ao erário público”, esclareceu.
Para a petista, há que se preocupar com a Lei da Ficha Limpa, uma vez que “passou a ser usada também contra pessoas que têm uma vida de seriedade”. Ela destacou que além da resolução do TRE, houve também uma decisão Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, revogando a desaprovação de suas contas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).
Em aparte, o deputado Antonio Carlos (PT) endossou as declarações da petista, afirmando que, apesar de ser a favor da Lei da Ficha Limpa, a lei precisa ser regulamentada em nível nacional. “O que tem sendo feito de injustiça não é brincadeira. Daqui a pouco ninguém quer entrar na vida pública, porque qualquer ‘atecnia’ você pode cair na Ficha Limpa, cair na mídia e ter sua imagem suja”, argumentou.
Na mesma linha, o deputado Dedé Teixeira (PT) classificou de “injustiça” o que foi feito o petista. “Que a gente possa refletir sobre isso. A lei é importante porque segrega, mas não podemos cometer injustiças por algumas ‘atecnias’”, pontuou.
O deputado Roberto Mesquita (PV) questionou quem irá a Quixadá e desfazer para a população aquilo que muitos foram induzidos a pensar. “É necessário que a população se associe a sua palavras e faça um julgamento isento, sem ser levado pela maldade. “Mas o povo há de ser sábio e fazer um julgamento justo”, disse.
LS/JU
Rachel apresenta decisão do TRE sobre registro de candidatura de Ilário Marques
A deputada Rachel Marques (PT) ocupou a tribuna nesta quarta-feira (05/09) para apresentar decisão tomada por unanimidade pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de garantir a Ilário Marques o registro de candidatura a prefeito pelo PT no município de Quixadá.
“Ele sofreu nesse período eleitoral um massacre muito grande e nós temos o dever de vir aqui para dizer que a justiça foi feita. De poder esclarecer e apresentar a decisão do TRE, garantindo a honra de quem tem a vida dedicada a servir ao povo, que tem história e trabalho reconhecido até pelos adversários”, comemorou.
Ela esclareceu que Ilário teve seu registro indeferido devido a uma tomada de conta especial para contratação de seus servidores, sem a contratação de concurso público, durante seu primeiro mandato de prefeito do município, em 1994. Conforme a petista, havia uma lei municipal que garantia a contratação temporária de servidores pela administração. Rachel Marques lamentou que o real motivo da impugnação tenha sido deturpado por adversários de Ilário em Quixadá.
A parlamentar assegurou que todas as contas de gestão do petista foram aprovadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios e Câmara Municipal. “Não existe nota de improbidade administrativa, nenhum dano ao erário público”, esclareceu.
Para a petista, há que se preocupar com a Lei da Ficha Limpa, uma vez que “passou a ser usada também contra pessoas que têm uma vida de seriedade”. Ela destacou que além da resolução do TRE, houve também uma decisão Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, revogando a desaprovação de suas contas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).
Em aparte, o deputado Antonio Carlos (PT) endossou as declarações da petista, afirmando que, apesar de ser a favor da Lei da Ficha Limpa, a lei precisa ser regulamentada em nível nacional. “O que tem sendo feito de injustiça não é brincadeira. Daqui a pouco ninguém quer entrar na vida pública, porque qualquer ‘atecnia’ você pode cair na Ficha Limpa, cair na mídia e ter sua imagem suja”, argumentou.
Na mesma linha, o deputado Dedé Teixeira (PT) classificou de “injustiça” o que foi feito o petista. “Que a gente possa refletir sobre isso. A lei é importante porque segrega, mas não podemos cometer injustiças por algumas ‘atecnias’”, pontuou.
O deputado Roberto Mesquita (PV) questionou quem irá a Quixadá e desfazer para a população aquilo que muitos foram induzidos a pensar. “É necessário que a população se associe a sua palavras e faça um julgamento isento, sem ser levado pela maldade. “Mas o povo há de ser sábio e fazer um julgamento justo”, disse.
LS/JU