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Capitão Wagner critica manutenção de prisões para 44 policiais - QR Code Friendly
Quinta, 23 Março 2017 05:12

Capitão Wagner critica manutenção de prisões para 44 policiais

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O deputado estadual Capitão Wagner (PR) usou a tribuna da Assembleia Legislativa para divulgar um “estudo”, feito por ele, sobre o inquérito que investiga a chacina no bairro Curió, em Fortaleza. “Com o estudo percebi que a injustiça é a responsável por estes 44 policiais estarem presos. Até hoje, não existe nenhuma testemunha que aponte provas contra esses militares”, defendeu Wagner.   O parlamentar destacou que oito armas de fogo foram usadas na chacina do Curió, mas disse que “nenhuma delas, porém, é de nenhum dos 44 policiais presos”. O deputado mencionou também sobre o habeas corpus concedido a ‘Quadrilha dos Pipoca’. “O que me chama atenção é que a quadrilha dos ‘pipocas’ envolvida em assaltos a banco e carros fortes, no município de Quixadá, apreendida com armamento de grosso calibre, quadrilha essa que matou três policiais e deixou outros três gravemente feridos, foi libertada por decisão do Superior Tribunal Federal (STF) e nenhum juiz cearense teve coragem para determinar a soltura dos 44 policiais presos”, enfatizou.   Wagner informou, ainda, que na última audiência sobre o caso Curió, em que um dos 44 policiais apresentou provas de que seu carro foi confundido, segundo um laudo pericial, “uma das juízas responsáveis pelo caso, diante do tamanho constrangimento, chorou ao ouvir o depoimento do policial. Uma juíza, preparada psicologicamente para lidar com situações diversas, ficou constrangida e chorou copiosamente ao ouvir o policial. Isso mostra a clareza dos fatos”, disse. O inquérito, de acordo com Wagner, teve “provas forjadas só com o intuito de apontar culpados”. Para o parlamentar, existem falhas no processo. “A delegada apontou fatos que não existiam nos autos. Ela forjou localização geográfica nos mapas apresentados no processo. Eu não entendo porque, com tantas falhas, o juiz não liberta esses policiais”, questionou.   Na ocasião, o deputado Ely Aguiar (PSDC) considerou a contradição das atitudes do Judiciário como uma afronta à sociedade. “Esta inversão de valores praticada no País e observada por todos nos deixa estarrecidos. É uma afronta irretocável”, pontuou.
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