Você está aqui: Início Pronunciamentos Ordem do Dia Dra. Silvana apoia extinção do Ministério da Cultura
Conforme a peemedebista, a Lei, criada durante o Governo Collor, na prática, assegura benefícios às empresas, públicas e privadas, e a pessoas que aplicarem uma parte do Imposto de Renda em ações culturais. “São incentivos fiscais que as empresas deixam de pagar; o Governo Federal deixa de arrecadar aquele dinheiro que a empresa estaria, teoricamente, dando para aquele projeto direto. Nós deixamos de receber e o projeto recebe o dinheiro que era para ser de todos nós, do País”, protestou.
A parlamentar afirmou que o Ministério da Cultura foi extinto “como gastança”, mas assegura que, como Secretaria, passará a ter outro perfil. Conforme ela, durante os anos em que o Partido dos Trabalhadores esteve à frente do Brasil, a área foi bastante prejudicada com a má utilização dos recursos destinados ao setor. “O que vimos no governo do PT foi uma série de museus sendo fechados por falta de verbas”, mencionou.
Além de “extremamente mal aproveitada”, a verba, conforme a deputada, era direcionada a artistas consagrados, em detrimento de artistas desconhecidos. “Por isso que esses globais estão nas ruas, fazendo cartazes e fazendo campanha internacional, porque realmente a mamata estava muito grande”, afirmou. Enquanto isso, segundo ela, a população acabou saindo prejudicada, sem serviços públicos de qualidade. “O nosso País afundado, sem essas verbas, que deveriam estar sendo arrecadas para saúde e educação”, ressaltou.
Por meio do então Ministério da Cultura, Dra. Silvana citou destinações políticas a artistas como Maria Bethânia, que, por meio de seu blog “O Mundo Precisa de Poesia”, recebeu R$ 1,5 milhão, e Luan Santana e sua equipe, que, pela realização da turnê em diversas cidades do País, receberam R$ 4,1 milhões, entre outros. Em contrapartida, segundo ela, em projetos de artistas desconhecidos havia pouco investimento.
LS/JU