A parlamentar citou casos de figuras públicas que tiveram suas redes sociais restringidas por, ainda de acordo com ela, “falar o que pensam”. Entre essas figuras estão a deputada federal Carla Zambelli (PL/SP), o youtuber e vereador de Belo Horizonte Nikolas Ferreira (PL), o jornalista Allan dos Santos, o cantor Latino, o empresário Luciano Hang, entre outros.
“Vivemos a ditadura da toga, em que você não pode dizer o que pensa. Se eu não posso dizer o que penso, eu não sou livre, e se não sou livre, não vale a pena viver”, disse.
Dra. Silvana lembrou que já foi depreciada nas redes sociais por pessoas que pensam diferente dela, e observou que opiniões discordantes, baseadas na verdade ou não, fazem parte da democracia, citando o ministro Luís Roberto Barroso: “Liberdade de expressão não garante verdade ou justiça, mas é uma garantia da democracia. Liberdade de expressão pode significar conviver com injustiça e inverdade. É o preço. Isso deve ser válido especialmente para candidatos e políticos em geral. Quem não gosta de crítica não deve ir para o espaço público”, assinalou.
Em aparte, a deputada Érika Amorim (PSD) ressaltou a importância do direito à voz. “A deputada Dra. Silvana tem um eleitorado abrangente, sendo a expressão de muitos cearenses aqui no Parlamento. As opiniões discordantes precisam ser respeitadas, pois isso faz parte da democracia”, frisou.
PE/AT