O deputado também denunciou a intimidação política e ideológica que a categoria tem sofrido nas redações para que adotem a linha editorial do proprietário da empresa jornalística. Por conta disso, ele disse defender a democratização das comunicações.

Renato Roseno defendeu uma imprensa livre e plural, que compreenda o seu papel público de servir a sociedade e que não seja vítima de assédio moral,

político ou ideológico nas redações. "A sociedade perde quando tem seus profissionais de imprensa precarizados", destacou.

O parlamentar condenou, ainda, a violência física sofrida por jornalistas e demais profissionais da comunicação. Ele lembrou que, nos últimos anos, pelo menos, quatro radialistas foram assassinados no Ceará. Além disso,  em 2013, durante protestos, vários jornalistas foram atingidos pela violência física em razão da repressão das forças do Estado, o que culminou com a vitimização desses profissionais.

Roseno lembrou que, dentro das comemorações pelo Dia do Jornalista, hoje, às 18h, no auditório do Programa de Pós-Graduação em História, no Benfica, os cursos de Publicidade e Propaganda e de Jornalismo da Universidade Federal do Ceará (UFC) realizam, em parceria com o Coletivo Intervozes, aula pública com o tema "Mídia e democracia: o papel dos meios de comunicação na crise política". No auditório do Sebrae, às 19h, o Sindicato dos Jornalistas do Ceará (Sindjorce) realiza o debate “O Jornalismo e a crise política brasileira: o papel dos coletivos na comunicação contra-hegemônica”, com o objetivo de reunir a categoria para refletir sobre os últimos acontecimentos da política brasileira e sua relação com a cobertura midiática.

WR/JU