Zé Ailton Brasil lembrou que, na década de 1990, no auge da ideologia neoliberal, as causas das mazelas do País foram atribuídas a excessos no serviços públicos, que culminou com a figura de “caçador de marajás” atribuída ao ex-presidente Fernando Collor de Melo.
Na avaliação do parlamentar, a partir disso, os governos começaram um processo de retirada de direitos e de achatamento salarial dos servidores públicos. "Nesse caminho, aconteceu uma reforma administrativa, em 1998, que retirou conquistas históricas da classe trabalhadora e, em 2003, com a Reforma da Previdência, novamente os servidores públicos são prejudicados”, comentou Zé Ailton Brasil.
O deputado lembrou que o Brasil é um país pobre, com mais de dez milhões de brasileiros em situação de extrema pobreza. "Só no Ceará, são quase 700 mil pessoas que não possuem renda suficiente para a sua própria subsistência", destacou.
De acordo com Zé Ailton Brasil, os mais pobres são, justamente, os que mais necessitam do serviço oferecido pelo Estado – como escolas e hospitais públicos. "Não valorizar o serviço público, ou pregar a redução do setor público, é equivalente a reduzir a atuação do Estado no amparo dos mais necessitados", disse.
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