Você está aqui: Início Pronunciamentos Ordem do Dia Roberto Mesquita defende alternativas para a agricultura irrigada
O parlamentar ressaltou que muitas pessoas cansadas da agricultura de subsistência procuraram modernizar as suas comunidades. “Louvo essas iniciativas. Concordo com o deputado Renato Roseno (Psol) que o homem vem em primeiro lugar, mas não está errado quem busca modernizar suas comunidades com técnicas de irrigação e busca criar um ambiente para atrair empresas que agregam valor”, disse.
Roberto Mesquita frisou que existem técnicas de irrigação que gastam menos água e cumprem o objetivo. “A técnica de irrigação por inundação é um absurdo, temos técnicas mais modernas”, assinalou. O deputado também ressaltou que o Brasil produz um bilhão de agrotóxicos por ano. “Tentamos fazer um projeto para que a compra de veneno pagasse ICMS, mas fomos barrados, já que essa é uma decisão do Conselho Nacional de Políticas Fazendárias (Confaz)”, acrescentou.
Em aparte, o deputado Renato Roseno pediu o apoio do deputado Roberto Mesquita ao projeto de lei, de sua autoria, que proíbe a pulverização aérea. “A pulverização aérea mata os animais e gera câncer nas pessoas. É um absurdo não se pagar imposto para veneno no Ceará”, ressaltou.
O deputado Carlos Felipe (PCdoB) destacou que existem substâncias de pulverização que são biodegradáveis e não cancerígenas.
Já o deputado Weligton Landim (Pros) destacou que a prioridade da água é o abastecimento humano, mas não é necessário tirar a opção da agricultura com tecnologia. “Hoje tivemos um momento extraordinário na Assembleia com uma discussão em prol da água. Sei que, mesmo com opiniões diferentes, estamos no mesmo caminho, que é atender o homem”, pontuou.
Também em aparte, a deputada Dra. Silvana (PMDB) sugeriu a realização de seminários com autoridades que discutam e apontem soluções para o abastecimento de água no Estado. “Sabemos que muita coisa melhorou, mas é preciso fazer mais”, ressaltou.
Já o deputado Moisés Brás (PT) criticou o mau uso da água na irrigação, comparando que o desperdício no Ceará assemelha-se ao de São Paulo.
GM/LA