O parlamentar explicou que apresentou sua candidatura para presidir a Comissão e destacou a repercussão sobre a possível escolha da deputada Dra. Silvana (PMDB) para comandar o Colegiado.

O deputado citou a carta aberta assinada por entidades ligadas à defesa dos direitos humanos, que se posicionaram contra uma possível nomeação da peemedebista. Segundo Renato Roseno, as unanimidades não fazem bem. Para ele, é necessário haver espaço para pensamentos divergentes e também é “importante que a voz das minorias se faça sempre ouvida”.

O deputado destacou que a Comissão de Direitos Humanos e Cidadania não é diferente das demais, mas requer uma sensibilidade. “A Comissão deve ser uma trincheira aberta para receber, de forma democrática, todas e quaisquer denúncias e demandas de movimento de quaisquer tipos", pontuou.

O parlamentar informou que o Ceará é um dos estados com maior nível de assassinato de mulheres, além de registrar crimes motivados por homofobia, e citou o apedrejamento de pessoas no interior do Estado por conta da orientação sexual.

Renato Roseno se colocou à disposição para colaborar tanto com a Comissão de Direitos Humanos como com a Comissão da Infância e Juventude, especialmente nesses 25 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).  “Nós nos colocamos em sintonia com os movimentos para reafirmar como uma trincheira a favor de quem tem seus direitos violados. Estou à disposição para sempre fazer o bom combate, aberto e sincero”, ressaltou.
JM/JU