Segundo o deputado, atualmente, após 20 anos de carreira, um militar pode ser promovido de soldado para cabo com acréscimo salarial de R$ 70 e, após oito anos, se tornar um primeiro-sargento com o acréscimo de R$ 400 em seu salário. No entanto, com as alterações a serem propostas, de cabo, o profissional, em vez de seguir para primeiro-sargento, seria promovido ainda para terceiro-sargento (hierarquicamente inferior), tendo o acréscimo de apenas R$ 4 em sua renda.

“Não vamos permitir que isso venha a acontecer. Até o próprio secretário de Segurança concordou conosco. O deputado Elmano de Freitas (PT), com sua experiência, também concorda comigo e acredita que o diálogo tem que existir, para que o trabalhador possa colocar seu ponto de vista”, ressaltou.

O outro projeto a ser proposto pela Seplag, que também foi criticado pelo Capitão Wagner, estabeleceria, conforme o parlamentar, que tenentes-coronéis só poderão ser promovidos a coronéis por indicação política.
“Esses dois projetos são extremamente prejudiciais para a corporação. Vou trabalhar para que possamos aprovar leis que tirem os entraves das promoções, mas também que satisfaçam o interesse da população e dos profissionais que fazem a segurança pública em nosso Estado”, enfatizou.

Capitão Wagner destacou ainda encontro com o governador Camilo Santana, quando ele teria sinalizado que a Assembleia poderia sugerir alterações às propostas que enviaria ao Legislativo. O parlamentar espera que os projetos em questão sejam amplamente discutidos pelos deputados nas comissões técnicas.
AP/CG